Sep 22, 2025 / 15:20 pm
Erika Kirk, viúva do líder cristão conservador Charlie Kirk, perdoou publicamente o homem que assassinou seu marido em 10 de setembro durante um evento na Universidade do Vale do Utah, EUA.
“Na cruz, nosso Salvador disse: ‘Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem’. Esse homem, esse jovem, eu o perdoo”, disse Erika no funeral celebrado ontem (21) no State Farm Stadium, em Glendale, Arizona, que contou com a presença de cerca de 90 mil pessoas. “Eu o perdoo porque foi isso que Cristo fez e é o que Charlie faria. A resposta ao ódio não é o ódio. A resposta, sabemos pelo Evangelho, é o amor e sempre o amor”.
Visivelmente emocionada, a viúva disse que a fé de seu marido continua dando frutos mesmo depois da morte. “Nesta última semana, vimos pessoas abrirem a Bíblia pela primeira vez em uma década, vimos pessoas rezarem pela primeira vez desde que eram crianças, vimos pessoas assistirem a um serviço religioso pela primeira vez em suas vidas”.
“Ser seguidor de Cristo não é fácil”, acrescentou ela. “Não se supõe que seja fácil. Jesus disse: ‘Se alguém quiser vir comigo, renuncie-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me’. Ele disse que seria perseguido, disse que nós seríamos perseguidos, e Charlie sabia disso e carregou sua cruz com alegria até o fim”.
Trump e Vance honram o legado cristão de Kirk
Kirk, um cristão evangélico, foi assassinado em 10 de setembro num evento na Universidade do Vale de Utah quando debatia com estudantes no campus. No momento em que foi atingido por tiro, Kirk conversava com um jovem oponente ideológico sobre os transgêneros e a violência armada. Antes da pergunta, ele estava falando sobre sua fé cristã com outra pessoa, algo que costumava incluir em seu ativismo conservador no campus. A polícia acusa Tyler Robinson, que está preso pelo assassinato. Tyler vivia em um relacionamento com um homem que se identifica como mulher.
O presidente Donald Trump, o vice-presidente JD Vance e várias personalidades religiosas e políticas também prestaram homenagem a ele durante o funeral, destacando seus esforços para promover valores conservadores entre os jovens e promover o Evangelho no campus.
“O que foi ainda mais importante para Charlie do que a política e o serviço foi a escolha que ele fez na quinta série — que ele chamou de a decisão mais importante de sua vida — de se tornar cristão e seguidor de seu Salvador Jesus Cristo”, disse Trump, que se identifica como cristão mas não pertence a nenhuma denominação, durante seu discurso.
Trump elogiou o legado de Kirk de evangelizar anunciando a mensagem de Cristo e seu ativismo para promover valores conservadores no campus, dizendo que Kirk foi “inspirado pela fé e seu amor à liberdade” para fundar a organização conservadora do campus Turning Point USA quando tinha apenas 18 anos.
“Charlie Kirk começou com a ideia de mudar a mentalidade nos campi universitários e, em vez disso, terminou com uma conquista muito maior: mudar a história”, disse o presidente. “... Hoje, Charlie Kirk descansa no céu por toda a eternidade. Ele passou de falar nos campi de Wisconsin a se ajoelhar diante do trono de Deus”.
Vance, um católico que costumava discutir teologia com Kirk, falou sobre a devoção de Kirk ao debate honesto em seu ativismo universitário, dizendo que sua “fé inabalável no Evangelho o levou a ver as diferenças de opinião, não como campos de batalha a serem conquistados, mas como estações de passagem na busca pela verdade”.
“Ele sabia que era certo amar o próximo, o interlocutor, o inimigo”, disse Vance. “Mas também compreendia seu dever de discernir o certo do errado, de distinguir o falso do verdadeiro”.
Donald Trump Jr. lembrou à multidão que Kirk disse poucos meses antes de sua morte que, se morresse, “queria ser lembrado por minha coragem e minha fé”.
“Essas não foram palavras vazias”, disse Trump Jr. “Na semana passada, Charlie se juntou a uma longa lista de homens e mulheres corajosos que foram martirizados por suas crenças”.
O secretário de Saúde e Serviços Humanos, Robert F. Kennedy Jr., católico, disse que a devoção de Kirk a Deus se inspirou na instrução de são Francisco de Assis para tentar viver a vida imitando a Cristo.
“Charlie compreendeu o grande paradoxo: que somente ao nos rendermos a Deus, Seu poder pode fluir em nossas vidas e nos tornar seres humanos eficazes”, disse Kennedy. “Cristo morreu aos 33 anos, mas mudou o curso da história. Charlie morreu aos 31, mas, graças a sua entrega, também mudou o curso da história”.
O secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, também disse que Kirk “era um verdadeiro crente”, alguém que entendia que “somente Cristo é Rei, nosso Senhor e Salvador”.
“Nossos pecados são lavados pelo sangue de Jesus”, disse Hegseth. “Temam a Deus e não temam ninguém. Esse era Charlie Kirk”.
O comentarista político Tucker Carlson disse que Kirk era essencialmente “um evangelista cristão” que “estava levando o Evangelho ao país”.
“Ele também sabia que a política não era a solução definitiva”, disse Carlson. “Na verdade, ela não pode responder às questões mais profundas. Que a única solução real é Jesus”.
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