5 de dezembro de 2025 Doar
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Primeiro-ministro do Iraque reabre duas igrejas históricas em Mosul

O primeiro-ministro do Iraque, Mohammed Shia' al-Sudani, reabre a igreja da Imaculada Conceição e Nossa Senhora da Hora em Mosul, Iraque, na última segunda-feira (1). | Crédito: Ismail Adnan/ACI MENA | Ismail Adnan/ACI MENA

Na cidade de Mosul, Iraque, uma celebração oficial na segunda-feira (1) marcou a reabertura das igrejas de Nossa Senhora da Imaculada Conceição, conhecida como igreja Al-Tahera, de católicos siríacos, e Nossa Senhora da Hora, dentro de um mosteiro dominicano, depois de uma restauração completa.

As igrejas de Nossa Senhora da Imaculada Conceição e Nossa Senhora da Hora, junto com a grande mesquita al-Nuri, na Cidade Velha de Mosul, sofreram grande destruição na ocupação da cidade pelo grupo terrorista Estado Islâmico (2014–2017).

Depois da libertação, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) empreendeu a restauração desses marcos como parte de sua iniciativa Reviva o Espírito de Mosul, reconstruindo-os conforme seus projetos originais. As obras foram financiadas pelos Emirados Árabes Unidos e pela União Europeia.

O evento teve a presença do primeiro-ministro do Iraque, Mohammed Shia' al-Sudani, de vários funcionários do governo do país e de representantes das organizações que apoiaram a reconstrução.

Falando dentro da igreja da Imaculada Conceição, al-Sudani disse: “Essa igreja surge dos escombros para representar a casa onde o Senhor reúne os corações das pessoas sem divisão ou hostilidade, numa coexistência tão antiga quanto o próprio Iraque”. Ele enfatizou que a reabertura é um retorno ao “espírito de Mosul e à fraternidade que une seu povo”.

O arcebispo católico siríaco de Mosul e suas dependências, Benedictus Younan Hanno, pediu ao primeiro-ministro que estenda o mesmo cuidado demonstrado à herança iraquiana para "reconstruir o povo cristão".

“O povo de Nínive precisa de seus cuidados e atenção, e de alguém que ouça seus clamores, especialmente seus filhos e filhas da comunidade cristã”, disse o arcebispo.

Hanno disse que cerca de 80% dos cristãos do Iraque hoje “sofrem violações e negação de seus direitos”, com muitos sendo forçados ao exílio.

“Os cristãos iraquianos migraram sob compulsão, deixando sua terra natal em lágrimas e dor, e continuam ansiosos para retornar, desejando ver o Iraque como um país bonito novamente, capaz de acolher seus filhos cristãos ao lado de seus irmãos de outras comunidades”, disse ele.

Depois dos discursos, Hanno, al-Sudani e outros participantes tocaram o sino da igreja e plantaram uma oliveira no pátio como símbolo de paz. O primeiro-ministro então foi para o mosteiro dominicano para reabrir a igreja de Nossa Senhora da Hora.

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