Aug 29, 2025 / 16:00 pm
A Comissão para a Ação Missionária da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) junto com a Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (ACN) realizam no dia 1º setembro o dia Unidade de Oração pela paz na Terra Santa, “onde ocorre a guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas, com graves consequências para as populações, especialmente a de Gaza, na Palestina”, disse a CNBB.
“A cada mês, os cristãos serão convidados a se unir em oração por uma nação específica ou região, especialmente aquelas marcadas por conflitos, perseguições religiosas e crises humanitárias”, disse a conferência.
“Nossa missão é levantar a voz pelos que não têm voz e ser portadores de esperança para aqueles que mantêm a fé em meio a tanta dor”, disse a presidente executiva da ACN, Regina Lynch reiterando o “firme compromisso” da ACN “com os cristãos da Terra Santa e com todas as pessoas inocentes presas no meio do conflito”.
Segundo a CNBB, a ACN está presente na região da Terra Santa desde 2021, e “identificou que a sociedade está se tornando mais secularizada” com “o crescente fundamentalismo” e com a “pouca disposição política para acordos de paz”.
“No trabalho da Igreja, havia a busca para mudar a maneira de pensar das novas gerações, de modo a iluminá-los, ensinando-os a serem mais tolerantes, mais receptivos e incutindo neles valores cristãos de amor, tolerância e aceitação”.
“Neste ano, a ACN tem trabalhado para fortalecer a fé dos cristãos na Terra Santa, por meio de um programa de formação espiritual estruturado, em parceria com o Patriarcado Latino de Jerusalém (LPJ)”, disse a CNBB.
Ataque terrorista do Hamas a Israel
O ataque terrorista do grupo radical islâmico Hamas ao território de Israel, em 7 de outubro de 2023, matou 1,2 mil israelenses e fez centenas de reféns, incluindo idosos, mulheres e menores. Desde então, a Faixa de Gaza vem sendo alvo de ações das Forças de Defesa de Israel. O Hamas, patrocinado pelo Irã, controla a Faixa de Gaza desde 2007 quando venceu a guerra civil contra a Fatah, organização palestina que havia negociado os acordos de Oslo com Israel que deram origem à Autoridade Palestina. O governo da Autoridade Palestina, que hoje só têm acesso à Cisjordânia, é reconhecido pelo Brasil e vários outros países como o governo legítimo da Autoridade Palestina.
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