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Pároco da única igreja católica em Gaza desmente ordem de sair da área

Fiéis participam da missa de domingo de manhã, celebrada pelo patriarca latino de Jerusalém, cardeal Pierbattista Pizzaballa, na igreja católica romana da Sagrada Família, na Cidade de Gaza, em 20 de julho de 2025. | OMAR AL-QATTAA/AFP via Getty Images

O padre Gabriel Romanelli, pároco da única igreja católica de Gaza, negou na última sexta-feira (22) que houvesse uma ordem de sair da área em que fica a igreja. Vatican News, serviço de informações da Santa Sé, publicou uma reportagem sobre o assunto em 18 de agosto, que já foi apagada.

“NÃO houve nenhuma ordem de evacuação nessa área do nosso bairro”, escreveu o padre argentino em sua conta na rede social X. “Essa área chamada Cidade Velha, ainda dentro do bairro El Zeytoun, NÃO recebeu nenhuma ordem de evacuação. Estamos bem, graças a Deus. Rezemos pela paz”.

A declaração do padre está relacionada ao plano de Israel de realocar palestinos do norte de Gaza, onde fica a paróquia, para áreas designadas no sul. No início do mês, Israel revelou seu plano de ocupar Gaza.

Num vídeo também publicado no YouTube na última sexta-feira, Romanelli disse que "a situação continua ruim, o que posso dizer?".

O padre do Instituto do Verbo Encarnado disse também que "ainda há bombardeios no sul, no leste, em todos os lugares".

“Continuamos a rezar, as crianças continuam a vir, às vezes mais, às vezes menos”, disse ele. “Às vezes, estamos um pouco mais cansados ​​porque não dormimos bem. Há muito barulho à noite".

Romanelli também enfatizou que, apesar de tudo, as atividades continuam na igreja da Sagrada Família, que ele dirige: "Por exemplo, hoje vão mostrar a segunda parte da vida do padre Pio. Então isso também ajuda".

O sacerdote encorajou a continuar “rezando para que nunca vençamos o mal com o mal, mas o mal com o bem, como nos ensinou o nosso bom Deus Jesus Cristo”.

“Não se deixem vencer pelo mal, mas vençam o mal com o bem e rezem por todos, pela conversão de todos, para que possamos ter um período de paz nesta parte da Terra Santa”, disse Romanelli.

Israelenses protestam contra plano de Netanyahu de ocupar Gaza

Em Tel Aviv, Israel, centenas de milhares de pessoas protestaram contra o governo israelense no fim de semana, exigindo o fim da guerra e dizendo que o plano de Israel de ocupar Gaza poderia colocar em risco os reféns ainda mantidos pelo grupo terrorista islâmico Hamas, que controla a faixa de Gaza.

Israel tem um plano em etapas que inclui desarmar o Hamas, milícia radical muçulmana patrocinada pelo Irã que tomou o poder em Gaza numa guerra civil interna; libertar todos os reféns israelenses vivos e mortos ainda em poder do Hamas; desmilitarizar a Faixa de Gaza; estabelecer controle israelense temporário da região até entregar o poder a outra administração palestina.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, falou sobre os protestos de 17 de agosto, que levaram a dezenas de prisões: "Aqueles que hoje pedem o fim da guerra sem derrotar o Hamas não só endurecem a posição do Hamas e atrasam a libertação de nossos reféns, mas também garantem a repetição dos horrores de 7 de outubro", referindo-se ao ataque terrorista do Hamas contra Israel em 2023, que matou 1,2 mil pessoas e deu início à guerra.

Na missa de domingo, 17 de agosto, na igreja da Sagrada Família, uma explosão danificou um tanque de água próximo, embora não tenha havido feridos.

“Mais um domingo de guerra”, disse Romanelli.

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