O Bispo Auxiliar de Santiago del Estero (Argentina), Dom Enrique Martínez Ossola, advertiu os fiéis que votar em candidatos que apoiam o aborto "é participar" deste "crime abominável".

O Prelado disse estas palavras por ocasião da próxima eleição, de 27 de outubro, na qual os argentinos elegerão o novo presidente, vice-presidente, deputados, senadores, bem como as autoridades executivas e legislativas de várias províncias e da Cidade Autônoma de Buenos Aires.

“Nos próximos meses, na Argentina, acontecerão as eleições das novas autoridades, que marcarão o rumo do país. Sabemos bem que as propostas da maioria dos partidos apoiam a legalização do aborto, crime abominável, e ideologias que atentam contra a família. Portanto, é dever dos pastores da Igreja de Cristo advertir os fiéis que apoiar estas propostas é participar delas”, expressou.

Nesse sentido, lembrou aos sacerdotes que, como representantes de Cristo, têm a obrigação de “advertir com firmeza os fiéis sobre o grande perigo moral de eleger aqueles que apoiam a morte de crianças no útero”. “A votação nas urnas pode ser um sinal eloquente do que a sociedade envia às suas autoridades”, acrescentou.

"Aquele que negar a vida ao nascituro cometeria um crime moral e grave, porque nada justifica a morte de um inocente", acrescentou, citando as palavras de São João Paulo II.

Dom Martínez Ossola destacou o trabalho dos grupos pró-vida em Santiago del Estero e em todo o país, para que, “nestas eleições, sejam escolhidos valores cristãos e fundamentais como a vida, a família, a honestidade e a verdade”.

“Eles sabem que essa luta é desigual, mas confiam em Cristo e Maria e também, de modo especial, em nós, os representantes da Igreja”, acrescentou.

O Bispo Auxiliar disse que “apoia plenamente esta luta” e, portanto, pediu aos sacerdotes que “não deixem de falar em suas homilias sobre a importância do que se escolherá nessas eleições e permitam que esses representantes, comprometidos com essa causa, deem palestras de conscientização aos grupos paroquiais, acompanhando tudo isso com ação, oração, jejum e sacramentos”.

"Confiemos nossa Pátria à Nossa Mãe Santíssima e a Jesus Cristo, que hoje nos pedem para sermos mãos na defesa da vida e da família, ativamente", concluiu.

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