Na etapa final de sua visita ao campo de concentração de Auschwitz, o Papa Francisco se dirigiu ao setor de Birkenau (conhecido como Auschwitz II), onde rezou por alguns minutos diante do monumento que reconhece os Justos entre as Nações, isto é, as pessoas que arriscaram suas vidas para salvar os judeus do extermínio nazista.

O Santo Padre chegou por volta das 10h30, depois de se encontrar com um grupo de sobreviventes do holocausto e rezar por alguns minutos na cela onde São Maximiliano Kolbe morreu.

Antes de chegar ao monumento, localizado em uma grande esplanada, o Santo Padre se deteve diante de umas lápides comemorativas escritas em vários idiomas.

Em seguida, dirigiu-se ao monumento e acendeu uma vela. Embora houvesse pelo menos mil pessoas no campo, durante o momento de oração todos permaneceram em silêncio. Posteriormente, a oração do Papa foi acompanhada pelo canto em hebraico do Salmo 130 pelo rabino-chefe da Polônia, Michael Schudrich. Também esteve presente o sacerdote polonês Pe. Stanislaw Ruszala, da paróquia de Markowa, à qual pertencia casal Józef de Wiktoria Ulma, em processo de beatificação.

Finalmente, antes de se retirar, Francisco saudou os cerca de 12 representantes dos “justos entre as nações”, oficialmente reconhecidos no Memorial da Shoah em Jerusalém. Entre eles, estava a Irmã Janina Kierstan, Madre Geral das Irmãs Franciscanas da Família de Maria, representando sua congregação que salvou cerca de 500 crianças judias, muitas delas graças à ação da Madre Matylda Getter.

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