O diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni, informou em 25 de fevereiro que o Vaticano decidiu cancelar alguns eventos em locais fechados como medida de precaução frente à disseminação do coronavírus na Itália; uma medida que não afeta a Audiência Geral presidida pelo Papa Francisco na Praça de São Pedro.

Em concreto, Bruni informou que alguns "eventos programados para os próximos dias em locais fechados e com um afluxo significativo de público" dentro do Vaticano "foram adiados", como, por exemplo, a apresentação de um livro que estava marcado para a terça-feira à tarde na Pontifícia Universidade Urbaniana, da qual participariam os cardeais Parolin, Luis Antonio Tagle e Fernando Filoni.

No entanto, o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé assinalou que esta decisão "não prejudicaria a realização da Audiência Geral desta quarta-feira, 26 de fevereiro", presidida pelo Papa Francisco na Praça de São Pedro.

Além disso, Matteo Bruni disse a Vatican News que a Santa Sé decidiu habilitar o serviço de saúde "com uma enfermeira e um médico de plantão para assistência imediata no dispensário do Vaticano, no caso de pacientes com sintomas relacionados ao coronavírus", assim como a instalação de “higienizadores para as mãos” nos setores onde se permite o acesso à Cidade do Vaticano.

Dessa maneira, caso se confirme algum caso de COVID-19 – atualmente não detectado –, os funcionários do setor de saúde do Vaticano adotariam “os procedimentos previstos de acordo com o Ministério da Saúde italiano”, pois “a Direção de Saúde e Higiene do Estado da Cidade do Vaticano está em permanente contato com a Região do Lácio e a Força-Tarefa do Ministério da Saúde”, por isso “seguirá e divulgará todas as recomendações que lhe forem fornecidas”.

Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.

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