Um homem armado com uma faca assassinou no último domingo duas mulheres na principal estação de trem em Marselha, na França, em um ataque reivindicado pelos terroristas do Estado Islâmico.

De acordo com a agência Efe, o assassino de aproximadamente 30 anos foi assassinado pela polícia logo depois do assassinato das duas mulheres na estação de Saint-Charles.

“Abriram uma investigação para descobrir a identidade do assassino”, disse o Ministro do Interior da França, Gérard Collomb, que está em Marselha para acompanhar as operações de perto.

De acordo com a emissora pública francesa France Bleu Provence, o agressor teria gritado “Allahu akbar” (Alá é grande) ao perpetrar o ataque.

Depois dos assassinatos, a estação foi evacuada e o trânsito de trens foi interrompido.

Em um comunicado, o presidente da Conferência Episcopal da França e Arcebispo de Marselha, Georges Pontier, e o seu Bispo Auxiliar, Dom Jean Marie Aveline, expressam a sua “grande tristeza” por esses eventos lamentáveis.

“Expressamos nossa profunda simpatia aos amigos e familiares das vítimas, e garantimos a oração da comunidade católica de Marselha”, indicaram.

“Ante a violência que acaba de atingir a nossa cidade, não tenhamos medo: permaneçamos unidos e solidários”, concluíram os prelados.

A França está em estado de emergência desde 2015, depois que Paris e Saint-Denis sofreram atentados nos quais 130 pessoas morreram. Em 2016, o país europeu também sofreu um ataque em Nice, em 14 de julho, que causou 86 vítimas mortais.

Os assassinatos deste domingo ocorreram enquanto o Parlamento da França debate a aprovação de várias medidas extraordinárias do estado de emergência, como o fechamento de centros religiosos onde há discursos de apologia do terrorismo e da violência.

Confira também: