Após as recentes declarações do papa Francisco sobre a possibilidade de morar na basílica de São João de Latrão em caso de renúncia, o cônego da catedral de Roma, monsenhor Mauro Cozzoli, disse que “seria uma honra ter a sua presença”.

Em entrevista transmitida na terça-feira (12), o papa Francisco descartou a possibilidade de permanecer no Vaticano ou retornar à Argentina em caso de eventual renúncia ao pontificado.

Embora Francisco tenha dito que, no momento, não pretende renunciar, ele disse que "certamente não" permaneceria no Vaticano se um dia renunciasse. Tampouco retornaria à Argentina. "Sou bispo de Roma", disse o papa e, se deixasse o pontificado, seria "o bispo emérito de Roma".

Respondendo se poderia morar na basílica pontifícia de são João de Latrão, a catedral de Roma, Francisco disse: "pode ​​ser", já que gostaria de se retirar "para confessar em uma igreja".

O cônego da basílica disse à ACI Prensa, agência em espanhol do grupo ACI, que o papa "não excluiu" terminar na catedral de Roma, onde "poderia com muita liberdade encontrar-se com pessoas e confessar, voltar à pastoral e ter encontros através do sacramento da penitência".

O clero da basílica estaria “à sua disposição” para ajudá-lo, “também de forma logística”, disse o cônego.

“Antes da covid, o papa costumava ter encontros com o clero de Roma, especialmente em retiros”, continuou.

“Costumava confessar os sacerdotes e também alguns leigos. É um ministério de que ele gosta muito, o de acompanhar através do sacramento da penitência”, concluiu.

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