Na audiência realizada na manhã de hoje com os representantes da Associação Nacional do Espetáculo Itinerante, o Papa Francisco os encorajou a ser mensageiros da alegria que Deus gosta e vem dele.

“Sei bem que a vida do trabalho itinerante não é uma vida fácil. Conheço as dificuldades que vocês enfrentam com suas famílias, na caminhada contínua de um lugar para outro”, assinalou o Santo Padre sobre o espetáculo itinerante que difunde a alegria entre adultos e crianças nas cidades ao redor do mundo e que, segundo disse, é uma vocação.

Francisco manifestou que “sua vocação na vida e no trabalho é a alegria” e “rapidamente se torna uma missão: de oferecer às pessoas, às crianças, mas também aos adultos e idosos, ocasiões de diversão saudável, limpa”.

“Se você souberem preservar esses valores, essa autenticidade e simplicidade, serão mensageiros da alegria que Deus gosta e que vem dele”.

O Pontífice compartilhou com os participantes da audiência: “Confesso que prefiro este tipo de diversão, pois contém mais perfume de estupor, de encanto, fruto de horas e horas de duro trabalho. Um carrossel que não deixa de surpreender, gera uma doce alegria nos pequenos e nos adultos”.

O Papa indicou que em certas ocasiões “será reconhecido o valor social deste tipo de espetáculo”. “Não se desencorajem, mas sigam o seu caminho, para que as nossas cidades e as nossas regiões não percam o prazer por essa beleza especial através da esperança e da alegria de vocês”.

“O caminho de vocês, graças a Deus, está iluminado pela fé, uma fé que vivem especialmente na família, e isso é muito importante: a família no caminho de Deus, animada pela confiança na Providência”.

Segundo o Pontífice, é uma fé que “também se encontra nas diversas paróquias por onde passam através de lugares de referência para o descanso espiritual: para a participação na Eucaristia, na preparação e na celebração dos sacramentos, para um conselho ou uma ajuda fraterna à comunidade”.

O Papa desejou que “haja sempre abertura, encontro, o desejo de se conhecer e compartilhar momentos de vida e de oração”.

Como disse em outras ocasiões, o Santo Padre recordou que a arte desse tipo de associações é “uma beleza artesanal, diferente da produzida por grandes potências do entretenimento, que são um pouco ‘asséptico’, pouco humano”.

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