A Arquidiocese de Goiânia (GO) ganhou na terça-feira, 29 de setembro, a sua terceira Basílica Menor, com a elevação do Santuário Sagrada Família a esta dignidade.

A cerimônia de elevação do Santuário à Basílica foi presidida pelo Arcebispo de Goiânia, Dom Washington Cruz, no mesmo dia em que a Igreja celebrou a Festa dos Arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael.

Para o Prelado, “trata-se de mais uma benevolência do Santo Padre para com a nossa Igreja local”. Ao site da Arquidiocese, Dom Washington recordou que a Igreja particular de Goiânia tem “a Basílica dedicada ao Divino Pai Eterno, a Basílica dedicada a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro” e, a partir de agora, “a Basílica dedicada à Sagrada Família de Nazaré”.

“O Santuário Sagrada Família vem sendo, para nós, uma igreja de grande importância aqui na cidade de Goiânia. Peço ao Senhor que cada dia mais o Santuário Basílica da Sagrada Família possa ser uma igreja que acolhe, celebra e uma igreja que está sempre a serviço dos irmãos”, completou.

A elevação do Santuário à Basílica foi concedida pelo Papa Francisco em 2 de fevereiro deste ano, porém, era necessário realizar algumas adequações no templo antes. O reitor do Santuário, Pe. Rodrigo de Castro, explicou em entrevista à Arquidiocese que já havia sido feita uma reforma no presbitério. Entretanto, na análise dos documentos e fotos pelo Vaticano, “à primeira vista, não foi aprovado o batistério que ficava na porta de entrada”.

“Então, a grande adequação que tivemos de fazer foi a construção de uma espécie de capela, para melhor comportar as celebrações do Sacramento do Batismo”, indicou.

Um tesouro espiritual

A igreja da Sagrada Família, em Goiânia, foi construída em 1980 para ser Paróquia. Com o tempo, viu-se aumentar a afluência de fiéis e as graças obtidas, até que em 30 de dezembro de 2016, recebeu o título de Santuário. Passou, então, a se chamar Santuário Sagrada Família e Santuário de Adoração Perpétua da Santíssima Eucaristia.

Atualmente, segundo a Arquidiocese de Goiânia, o Santuário Basílica recebe cerca de 80 mil fiéis por semana e conta com uma vasta programação que inclui Santa Missa celebrada de segunda-feira a sábado: 6h30, 9h, 12h, 15h, 19h30 e 22h; no domingo: 6h30, 8h, 10h15, 12h, 15h, 17h, 19h30 e 22h.

Para quem deseja se confessar, o Santuário conta ainda com padres atendendo confissão das 7h às 21h. Além disso, há diversos grupos de oração, pastorais e movimentos.

Para o reitor do Santuário, esta elevação do templo à dignidade de Basílica é para a Igreja de Goiânia “um tesouro espiritual, pois o Santuário é um lugar de devoção, um lugar de peregrinação, um lugar da misericórdia de Deus e esse lugar privilegiado da Eucaristia, bem como o relicário que está sendo construído e também os testemunhos dos apóstolos, os santos mártires e toda essa história que vem acompanhando”.

Agora, Pe. Rodrigo de Castro disse esperar que o Santuário Basílica continue “com essa comunhão com a Igreja de Roma e que essa igreja possa ser mesmo a serviço das famílias; que seja essa igreja aberta com todo o carinho de seus paroquianos; e que sejamos sempre essa igreja em saída, como nos pede tanto o Santo Padre”.

No mundo, há quatro Basílicas Maiores, que estão em Roma. São as de São Pedro, Santa Maria Maior, São Paulo Extramuros e São João de Latrão, conhecida como a Catedral do Papa.

Existem ainda as Basílicas Menores, templos que recebem este título por parte dos Papas devido à sua importância espiritual e histórica.

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