Na manhã do sábado (6), ocorreu a coroação do rei Carlos III da Inglaterra na Abadia de Westminster, em Londres, Reino Unido, teve, pela primeira vez desde a época da Reforma Anglicana, representantes do papa e da Santa Sé.

O secretário de Estado da Santa Sé, cardeal Pietro Parolin, participou da cerimônia em nome do papa Francisco. Dom Miguel Maury Buendía, núncio apostólico na Grã-Bretanha desde 13 de abril, foi o encarregado de representar a Santa Sé.

 

Como todo monarca inglês desde Henrique VIII em 1531, Carlos III é o chefe da igreja da Inglaterra, presente em muitos países do mundo sob o nome de igreja anglicana e, nos EUA, igreja episcopal.

Antes da separação entre a Igreja da Inglaterra e a Igreja Católica, todas as coroações no país eram liturgias católicas.

Pela primeira vez em mais de 400 anos, um arcebispo católico participou da cerimônia. Trata-se do cardeal Vincent Nichols, arcebispo de Westminster, que também esteve presente na bênção do novo rei da Inglaterra.

Segundo a imprensa local, para o cardeal Vincent Nichols, arcebispo de Westminster, a presença do secretário de Estado da Santa Sé e de dom Miguel Maury Buendía significa “uma renovação de algo que está quebrado há muito tempo”.

 

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Também estiveram presentes na coroação o arcebispo católico de Cardiff, dom Mark O'Toole; o bispo de Aberdeen, Escócia, dom Hugh Gilbert; e o arcebispo de Armagh, Irlanda do Norte, e primaz de toda a Irlanda, dom Eamon Martin.

 

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