Pe. Jozef Hollanders, Oblato de Maria Imaculada, é o primeiro missionário assassinado em 2020; tinha 82 anos e estava há 55 anos na África do Sul, trabalhando em uma área próxima ao Botsuana.

Segundo a agência vaticana Fides, o motivo de sua morte poderia ter sido um assalto na paróquia de Bodibe (África do Sul) na noite de domingo, 12 de janeiro.

O corpo do sacerdote foi descoberto na tarde de segunda-feira por um paroquiano. A polícia está empenhada na investigação do assassinato.

Daniël Coryn, superior provincial dos Missionários Oblatos de Maria, assegurou que “estamos profundamente chocados pelo que aconteceu. Padre Jeff foi encontrado com as mãos e os pés amarrados e com uma corda no pescoço. Uma morte terrível para alguém que dedicou toda a sua vida à sua missão”.

Falava africâner e tswana, uma língua da África do Sul e do Botsuana.

Parece que os ladrões estavam mal informados, porque “todos sabiam que ali não havia dinheiro. Ele servia a uma comunidade pobre. Usava cada centavo que possuía para seu povo. Ele deu tudo o que tinha”.

Dom Victor Phalana de Klerksdorp, Bispo de Bodibe, assegurou que a comunidade foi duramente atingida porque Pe. Hollanders estava "cheio de entusiasmo, vida e dedicação". "Fazia parte da vida das pessoas".

Pe. Josef Hollanders nasceu na Bélgica em 1937, tinha 82 anos. Chegou à África do Sul com 28 anos e viveu desde então no país.

No comunicado dos Missionários Oblatos de Maria Imaculada, enfatizam que, "por 55 anos, ele foi um missionário dedicado e fiel na região de língua Tswana, agora Província do Noroeste da África do Sul", "aprazia-lhe criar novas comunidades cristãs" que posteriormente resultaram na Diocese de Klerksdorp.

"Recordamos que Jesus foi morto pelas mãos de outras pessoas e imaginamos que também padre Jeff teria dito: ’Perdoai-lhes, porque não sabem o que fazem’", disseram no comunicado.

O funeral de Pe. Hollanders acontecerá no dia 22 de janeiro, às 10 horas, na Catedral de Klerksdorp.

Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptador por Nathália Queiroz.

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