Na Tanzânia, país da África Oriental que permite que os locais de culto permaneçam abertos em meio às restrições diante da pandemia de COVID-19, seu presidente decidiu declarar três dias de oração nacional para pedir "proteção e cura de Deus".

"Companheiros da Tanzânia, devido à pandemia, peço que usem esses três dias, de 17 a 19 de abril, para rezar pela proteção e cura de Deus", twittou o Presidente John Pombe Magufuli, na quinta-feira, 16 de abril.

Em seu tweet, o Presidente Magufuli, um fiel católico, convidou os tanzanianos a "rezarem em nossas respectivas denominações e regiões" e acrescentou: "o Senhor Todo-Poderoso, que tem poder sobre todas as coisas para nos salvar desta doença... Ele escutará".

Apenas com as escolas fechadas e as reuniões sociais suspensas, exceto reuniões de adoração, a nação da África Oriental ainda não declarou nenhuma restrição de movimento. A vida continuou normalmente com o presidente Magufuli exortando os tanzanianos a trabalharem mais intensamente neste período para fazer a economia crescer.

Na sexta-feira, 17 de abril, o país registrou um aumento nos casos confirmados de COVID-19 durante um período de 24 horas, de 96 doentes para 147.

Ao anunciar os 53 novos casos, o Ministro da Saúde Ummy Mwalimu confirmou que todos os novos doentes eram cidadãos da Tanzânia que haviam sido examinados no continente ou na ilha de Zanzibar, informou PML.

"De todos os casos informados desde 16 de março, 11 foram curados e receberam alta, quatro dos casos restantes são críticos, enquanto 127 estão sob vigilância rigorosa, mas estáveis", disse o ministro aos meios locais.

Os bispos católicos no país utilizaram as celebrações da Páscoa para exigir o estrito cumprimento das medidas preventivas COVID-19 implementadas pelo Governo.

Por sua parte, o Bispo de Mbulu, Dom Anthony Langwen, disse aos cristãos no Domingo de Páscoa: "Os humanos não podem combater o coronavírus sozinhos, sem o Deus todo-poderoso".

O Bispo de Moshi, Dom Loduvick Joseph Minde, pediu para rezar pelos cristãos de todo o mundo que não puderam se reunir nas igrejas devido às restrições. Para ele, manter as igrejas abertas em seu país foi um "presente de Deus para a nação".

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