O partido Morena, do presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, prepara uma série de projetos de lei contra a Igreja, denuncia a plataforma CitizenGO.

Em um e-mail enviado a seus assinantes, CitizenGO disse que "através de cinco projetos legislativos", basicamente o que os membros do partido de López Obrador pretendem é “criminalizar quem não pensa como eles”.

Os projetos, que já estão em discussão na Câmara dos Deputados, uma reforma na Lei de Associações Religiosas e Culto Público, para poder “punir expressamente as associações religiosas ou os ministros de culto, quando manifestarem expressões ou atos de discriminação contra as pessoas, particularmente no caso daqueles atos de discriminação contra pessoas em razão da sua identidade sexual ou expressão de gênero”.

"A proposta contempla evitar 'qualquer ataque ou discriminação de organizações religiosas e seus agentes'", disse CitizenGO e perguntou: "Quem eles consideram seus agentes? A todos nós que concordamos e assumimos as posições dos religiosos?”

Também se planejaum artigo que permita 'punir com a perda do registro como associação religiosa, as associações que ocultem ou encubram ministros de culto que tenham cometido atos de pederastia e violência contra as mulheres’”.

Os projetos de lei são promovidos por Morena pela deputada lésbica Reyna Celeste Ascencio Ortega e pelas deputadas transgêneros Salma Luévano Luna e María Clementa García.

Para CitizenGO, “além do fracasso em relação à segurança; do fracasso em lidar com a pandemia e do fracasso econômico que sofremos os mexicanos, os radicais de Morena querem semear a divisão e o ódio”.

Mais de cinco mil pessoas assinaram a campanha “NÃO à legalização da perseguição política” da CitizenGO. Para participar, clique AQUI.

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