Ao receber na manhã de segunda-feira, 18 de novembro, os membros do Serviço das Células Paroquiais de Evangelização, o Papa Francisco afirmou que, se alguém encontra Cristo, deve compartilhar a experiência com os demais.

“Se encontramos Cristo em nossas vidas, então não podemos simplesmente guardá-lo somente para nós. É crucial que compartilhemos essa experiência também com os outros; esse é o caminho principal da evangelização”, disse o Santo Padre na Sala Paulo VI aos representantes do Serviço das Células Paroquiais de Evangelização, fundadas por Pe. Piergiorgio Perini e que celebrou seu 30º aniversário de fundação.

“Não se esqueçam: cada vez que encontrarem alguém, joga-se uma história verdadeira que pode mudar a vida de uma pessoa. E isto não é fazer proselitismo, é dar testemunho. Sempre foi assim”, continuou o Papa.

Francisco também disse que, “quando Jesus, passando na margem do lago, viu Pedro, André, Tiago e João trabalhando, fixou o olhar sobre eles e transformou suas vidas. O mesmo se repete também em nossos dias. Quando o encontro é fruto do amor cristão, muda a vida porque chega ao coração das pessoas e as toca profundamente”.

O Papa Francisco explicou que, quando o Senhor envia alguém, propõe uma tríplice tarefa: “ir, dar fruto e permanecer. Este é o chamado do qual não se pode escapar quando se encontro o Senhor e se é conquistado por seu Evangelho”.

Em seguida, o Pontífice incentivou a que “nenhum medo do novo vos detenha e nem diminuam vosso passo as inevitáveis dificuldades no caminho da evangelização. Quando se é um discípulo missionário, nunca pode faltar o entusiasmo!”.

“Que no cansaço vos sustente a oração dirigida ao Espírito Santo que é o Consolador; na fraqueza, sintam a força da comunidade que nunca permite que fiquem abandonados à própria sorte”, continuou.

O Santo Padre explicou que “nossas paróquias estão invadidas por muitas iniciativas que, entretanto, muitas vezes não repercutem em profundidade na vida das pessoas. Também a vocês é confiada a tarefa de reavivar, sobretudo neste período, a vida de nossas comunidades paroquiais. Isto será possível na medida em que se convertam, sobretudo, em lugares para escutar a Palavra de Deus e celebrar o mistério de sua morte e ressurreição”.

“Somente partindo disso se pode pensar que a obra evangelizadora se torna eficaz e fecunda, capaz de dar frutos. Infelizmente, por muitas razões, muitos se afastaram de nossas paróquias. É urgente, portanto, que recuperemos a necessidade do encontro para chegar às pessoas onde vivem e trabalham”.

Para concluir, o Papa Francisco incentivou a que “vosso anúncio possa se tornar um testemunho de misericórdia, que deixe evidente que toda a atenção dada a um dos pequeninos é dada ao próprio Jesus que neles se identifica”.

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