O Papa Francisco recebeu nesta sexta-feira o sacramento da Reconciliação na Basílica de São Pedro, onde deu início à jornada “24 horas para o Senhor”, que se realiza neste dia 29 e 30 de março, pelo sexto ano consecutivo.

Depois de pronunciar sua homilia, com foco na passagem evangélica em que Cristo perdoa a mulher adúltera que ia ser apedrejada, o Santo Padre foi a um dos confessionários da basílica vaticana para receber por parte de um sacerdote a absolvição de seus pecados.

Em seguida, o Santo Padre administrou o sacramento da Reconciliação a onze fiéis de diferentes países, como Itália, Polônia, Vietnã e Colômbia.

Em sua homilia, o Papa recordou que, para Cristo, “antes do pecado, vem o pecador”. Nesse sentido, convidou os fiéis a pedir a Deus “para ter o enquadramento cristão da vida: nele, antes do pecado, olhamos com amor o pecador; antes do erro, o transviado; antes do caso, a pessoa”.

“Se queremos a libertação do mal, temos de dar espaço ao Senhor, que perdoa e cura; e fá-lo sobretudo através do Sacramento que estamos prestes a celebrar. A Confissão é a passagem da miséria à misericórdia, é a escrita de Deus no coração. Sempre que nos abeiramos dela, lemos que somos preciosos aos olhos de Deus, que Ele é Pai e nos ama mais de quanto nos amamos a nós mesmos”, afirmou.

A jornada “24 horas para o Senhor” é convocada pelo Santo Padre e promovida em todo o mundo pelo Pontifícia Conselho para a Promoção da Nova Evangelização.

O tema deste ano é do Evangelho de São João, "Nem eu te condeno". O dicastério explicou que, com esta citação, "se propõe contemplar a imagem de Jesus que, ao contrário da multidão reunida para julgar e condenar, oferece sua infinita misericórdia, como uma oportunidade para acolher a graça e uma nova vida”.

Na Carta Apostólica Misericordia et Misera, o Papa Francisco recorda que "o Sacramento da Reconciliação deve reencontrar o seu lugar central na vida cristã".

Nesse sentido, a iniciativa "24 horas para o Senhor”, na proximidade do IV domingo da Quaresma, "encontra muito apoio nas dioceses e continua sendo um forte chamado pastoral a viver intensamente o Sacramento da Confissão".

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