Na tarde de domingo, 6 de maio, o Papa Francisco realizou uma visita pastoral à paróquia do Santíssimo Sacramento, no bairro de Tor de 'Schiavi, em Roma, onde inaugurou a ‘Casa da Alegria’, um lar para órfãos deficientes construído no último andar do templo.

Durante a Missa, o Santo Padre também conferiu o sacramento da Crisma a Maya, menina de aproximadamente doze anos, que sofre de uma doença mitocondrial semelhante à do pequeno Alfie Evans, e a sua mãe, Paola.

Quando o Pontífice chegou, por volta das 16h (hora local), foi recebido pelo Vigário da Diocese de Roma, Dom Angelo De Donatis, e pelo Bispo Auxiliar de San Salvador, Cardeal José Gregório Rosa Chávez, a quem o Papa confiou a paróquia de Tor de 'Schiavi depois de ter sido criado Cardeal.

Também esteve presente o Arcebispo de Manila e presidente da Caritas Internationalis, Cardeal Luis Antonio Tagle, que apoiou a criação do lar para órfãos deficientes.

Logo depois, o Pontífice respondeu às perguntas de um pai, de um jovem, de um adolescente e de uma criança. E visitou os doentes, os idosos, as crianças deficientes e os assistentes sociais.

Ao chegar ao lar de órfãos, o Santo Padre abençoou os quartos e conheceu sete crianças que viverão neste lugar, junto com dois religiosos e um leigo.

Na homilia da Missa, que começou às 17h30, o Papa disse sobre o Evangelho do dia (João 15, 9-17) que “permanecer no amor do Senhor é fazer o que Jesus fez por nós: Ele deu a vida por nós, colocou-se ao nosso serviço. Permanecer no amor é estar a serviço dos outros”.

“O amor é cuidar dos outros, porque o amor se vê nas obras e não nas palavras. O amor é concreto”, recordou.

Como exemplo desse amor, o Santo Padre disse que a “Casa da Alegria” deveria se chamar “Casa do Amor”, pois essa paróquia “cuida de muitas pessoas que precisam ser curadas”.

Logos após a Missa, antes de voltar para o Vaticano, o Papa se despediu dos fiéis reunidos na praça do bairro, que celebravam a sua chegada em frente a um telão instalado para esta ocasião.

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