Antes de seu encontro com as autoridades, a sociedade civil e o corpo diplomático, o Papa Francisco se reuniu de forma privada com o presidente do Iraque, Barham Ahmed Salih Qassim, por ocasião de sua viagem apostólica ao país.

O encontro aconteceu no gabinete privado do Palácio Presidencial de Bagdá, onde o Santo Padre presenteou o presidente com uma medalha comemorativa da viagem, que mostra o mapa do Iraque, a figura de Abraão e uma palmeira, "símbolo da prosperidade material e riqueza espiritual”, segundo a Santa Sé.

O Papa Francisco chegou ao Iraque no dia 5 de março, onde foi recebido pela guarda oficial e por um grupo de pessoas vestidas com roupas tradicionais, que cantaram algumas palavras em espanhol como "Viva el Papa" (Viva o Papa, em português) e "Bienvenido" (Bem-vindo, em português).

 

Antes de se encontrar com o presidente, o Santo Padre se reuniu com o vice-primeiro-ministro do Iraque, Mustafa Abdellatif Mshatat, na sala VIP do aeroporto.

Em sua conta no Twitter, o vice-primeiro-ministro destacou que o povo e o governo iraquiano aguardam a visita do Papa Francisco e destacou que “a Mesopotâmia sempre foi e continuará sendo um lugar histórico de encontro de valores humanos comuns”.

"Bem-vindo Papa Francisco à terra da Suméria, Babilônia, Assíria, a terra dos profetas e das civilizações", acrescentou.

No Palácio Presidencial de Bagdá também foi realizada a cerimônia oficial de boas-vindas. Durante o evento, soltaram pombas brancas e duas crianças com trajes tradicionais entregaram um buquê de flores ao Santo Padre.

 

O Santo Padre permanecerá no país do Oriente Médio até 8 de março, onde fará uma visita à capital, Bagdá; à terra de Abraão, Ur; às cidades "mártires" de Qaraqosh e Mosul, marcadas pela violência do Estado Islâmico; e à capital do Curdistão iraquiano, Erbil.

Atualmente, o Iraque tem uma população de 38 milhões de 836 mil habitantes, a maioria muçulmanos (sunitas e xiitas). Os cristãos representam uma minoria, articulados nas comunidades caldeias, siríacas, armênias, latinas, melquitas, ortodoxas e protestantes. Os católicos são 590 mil fiéis, segundo dados do Escritório Central de Estatística da Igreja.

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