Joaquín Echeverría recordou o seu filho Ignacio, conhecido como o “herói do skate”, que faleceu há um ano no atentado da Ponte de Londres, ao tentar proteger uma mulher do ataque de três jihadistas, e afirmou que “ele fez o que tinha que fazer”.

No dia 3 de junho, completou-se um ano do atentado na Ponte de Londres (Reino Unido) onde oito pessoas faleceram, incluindo o espanhol Ignacio Echeverría, assassinado ao tentar proteger uma mulher do ataque com faca perpetrado por vários terroristas muçulmanos.

Joaquín Echeverría deu uma entrevista à BBC e assegurou, visivelmente emocionado, que “Ignacio fez o que tinha que fazer. Eu não esperava menos”.

“Era um bom homem. Quero que todos saibam que ele sempre quis ser um homem bom”, explicou Joaquín.

“Ignacio enfrentou situações, não como esta (o atentado), nas quais ele mesmo teve que resolver problemas para as pessoas que estavam com ele e os enfrentou. Não é algo novo”, assegurou.

Além disso, Joaquín recordou como, depois de outro ataque terrorista anterior, Ignacio e sua família falaram em casa sobre a morte de um policial que faleceu naquele atentado.

“Em casa, ele falou várias vezes do policial de Westminster que morreu enfrentando o terror. Para todos, ele parecia um herói. Nessa conversa, Ignacio disse: ‘Se eu estivesse lá, este policial estaria vivo’. O seu irmão respondeu: ‘Você estaria morto’. E Ignacio disse: ‘Tudo bem’”, contou.

A cidade de Londres também fez uma homenagem às vítimas em uma cerimônia religiosa na Catedral de Southwark, a poucos metros de onde ocorreram os ataques. Estiveram presentes a primeira ministra, Theresa May, e o prefeito de Londres, Sadiq Khan.

May recordou as vítimas e assegurou: “Eu sempre recordarei as diversas histórias de coragem daquela noite, como a de Ignacio Echeverría, que morreu depois de enfrentar os terroristas com a única coisa que ele tinha, um skate”.

“A minha mensagem às pessoas que pretendem atacar o nosso modo de vida ou tentar nos dividir é clara: a nossa vontade de permanecer firmes e superar esta ameaça juntos nunca foi tão grande”, destacou a primeira ministra.

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