"É terrível. É triste. É nojento” que a Ministra da Igualdade da Espanha, a deputada Irene Montero, do partido de esquerda Podemos, tenha feito "apologia à pedofilia", disse o padre espanhol Francisco Javier “Patxi” Bronchalo.

Montero disse que as crianças e adolescentes "têm o direito de saber que podem amar ou fazer sexo com quem eles quiserem. Baseados, isso sim, no consentimento”.

 

O Código Penal espanhol pune com penas de dois a seis anos de prisão àqueles que tenham relações sexuais com menores de 16 anos.

"Para estes fins, os atos de natureza sexual são considerados como aqueles realizados pelo menor com um terceiro ou sobre si mesmo a pedido do perpetrador", diz a lei.

Quem "para fins sexuais, faça um menor de dezesseis anos presenciar atos de caráter sexual, mesmo que o autor não participe neles”, incorre em penas de seis meses a dois anos.

Se os atos presenciados "incluem um crime contra a liberdade sexual, a pena será de prisão de um a três anos”, diz o Código Penal espanhol.

Respondendo no Senado a uma pergunta sobre a política de educação sexual que o governo pretende impor, a ministra Irene Montero disse que "todos os meninos, meninas, menines" [sic] têm o direito de "conhecer seu próprio corpo" e "saber que nenhum adulto pode tocar seu corpo, se eles não quiserem". Sem esse consentimento, ela disse, é "uma forma de violência".

A ministra da formação neocomunista Podemos disse aos parlamentares que “esses são os direitos que devem ser reconhecidos e que vocês não gostam”.

O padre Jesús Silva, da arquidiocese de Madri, também comentou as palavras da ministra da igualdade a favor das relações sexuais de crianças e adolescentes.

"Às vezes me pergunto quais traumas essas pessoas tiveram para querer impor a ideologia por cima da realidade”, disse referindo-se à ministra Montero.

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