O Centro Católico Multimedial (CCM) do México lamentou o assassinato do padre franciscano Juan Antonio Orozco Alvarado no sábado, 12 de junho. Ele foi vítima do fogo cruzado durante uma troca de tiros entre duas facções criminosas.

“Segundo os dados fornecidos por funcionários da província franciscana a que ele pertencia, o religioso e o pároco, juntamente com outros leigos que o acompanhavam, ficaram no meio da troca de tiros entre cartéis rivais”, afirmou a nota do CCM.

O padre, que era pároco de Santa Lucía de la Sierra, no município de Valparaíso, estado de Zacatecas, ia celebrar a missa “na comunidade tepehuana de Pajaritos e em Mezquital, em Durango, e se deteve em uma troca de tiros na rodovia, no limite de Durango com Zacatecas”.

“Não se sabe quantas pessoas o acompanhavam e se elas também perderam a vida”, disse o CCM.

Padre Ángel Gabino Gutiérrez Martínez, ministro provincial da província dos Santos Francisco e Santiago, no México, confirmou que essas foram as circunstâncias da morte do pe. Orozco e lamentou o assassinato. Na nota, os franciscanos disseram que, “assim que tivermos notícias sobre a transferência dos restos mortais de nosso irmão, bem como o lugar do velório e da sua missa fúnebre, iremos comunicá-lo por este meio”.

“Que nosso Senhor Jesus Cristo, príncipe da paz, tenha misericórdia do nosso irmão e o receba no seu Reino com os seus santos e eleitos”, acrescenta.

As autoridades já estão investigando os fatos.

Segundo o jornal Pastoral Siglo XXI, da arquidiocese de Monterrey, o “padre Juanito, como era conhecido, pertencia à província franciscana dos Santos Francisco e Santiago, no México, e estava apenas há 6 meses na Serra de Santa Lucía, onde ocorreram os trágicos acontecimentos, depois de passar mais de um ano e meio no campo de Hermanas Coahuila”.

“Frei Juan, de apenas 33 anos, era natural da rua Álamo, em Colonia Héroes del 47, em Monclova. Desde criança, foi muito apegado à igreja de São Francisco de Assis, no setor de El Pueblo”, acrescenta.

O CCM informou que, com a morte do pe. Orozco Alvarado, já são “três mortes de sacerdotes ocorridas em circunstâncias violentas no sexênio de 2018-2024”.

Em 23 de agosto de 2019, o padre José Martín Guzmán Vega foi esfaqueado na parte de fora da sua paróquia, na comunidade de Cristo Rey de la Paz, na diocese de Matamoros.

Em 27 de março de 2021, o sacerdote Gumersindo Cortés, que pertencia à diocese de Celaya e exercia seu ministério na paróquia de Cristo Rey, na comunidade Mesa de López, foi assassinado em Dolores Hidalgo.

Confira também: