Sonia Álvarez Campillo anunciou que foi detida por duas horas no domingo (16) quando ia à missa rezar por presos políticos em Cuba, incluindo seu marido Félix Navarro e sua filha Saily Navarro.

“Detido às 8h por participar da missa. Liberada às 10h com uma multa de 150 pesos. Pátria e Vida”, escreveu Sonia Álvarez em sua conta do Facebook.

Em março, o regime comunista condenou Félix Navarro, membro do Partido para a Democracia "Pedro Luis Boitel", a nove anos de prisão, e Saily Navarro a oito anos de prisão. Eles participaram das marchas históricas de 11 de julho de 2021.

Segundo a mídia independente, não é a primeira vez que o regime prende Sonia Álvarez quando ela vai à missa.

"Mais um domingo de repressão por ir à igreja pedir liberdade para minha filha e marido e para todos os presos políticos e fui multada em 150 [pesos], pátria e vida", denunciou em 18 de setembro.

Álvarez integra o Movimento Damas de Branco que reúne mulheres de todo o país e trabalha pela liberdade dos presos políticos e pela democracia em Cuba. Foi fundado na chamada Primavera Negra de 2003, quando a ditadura de Fidel Castro prendeu 75 opositores e impôs penas de até 30 anos de prisão. Entre os condenados estava Félix Navarro.

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