O Observatório do Vaticano retomará sua escola de verão de quatro semanas em junho de 2023. Não houve escola de verão nos últimoss dois anos por medo de contágio de covid-19.

Chris Graney, astrônomo e historiador da ciência do Observatório do Vaticano, disse ao EWTN News Nightly que o programa historicamente deu aos alunos a oportunidade de mergulhar profundamente na astronomia ao mesmo tempo em que experimentam a cultura italiana.

“A Escola de Verão do Observatório do Vaticano começou em 1986 sob a direção do então diretor, padre George Coyne, que foi diretor na maior parte do tempo durante o papado de João Paulo II”, contou ele.

Coyne, juntamente com o padre e astrônomo Martin McCarthy, concebeu a ideia de uma escola de verão para estudantes do ensino superior que consideram carreiras em astronomia ou astrofísica.

“Esta escola de verão será importante para aprender sobre o universo através de big data: esse é o foco deste ano. Nos anos anteriores, diferentes temas foram desenvolvidos, como galáxias ou aglomerados de estrelas, água no sistema solar”, disse Graney.

Graney também destacou que o programa permite viagens aos locais históricos de Roma e oferece a oportunidade de observar fenômenos astronômicos.

Ele também falou sobre as imagens recentemente publicadas pelo telescópio James Webb, e destacou a interessante ligação que este dispositivo tem com a escola de verão do Observatório do Vaticano.

“Alguns cientistas envolvidos na fabricação das câmeras infravermelhas que estão no telescópio, George e Marcia Reiki, foram instrutores na escola de verão do Observatório do Vaticano”, explicou.

“Este telescópio nos permitirá ver todos os tipos de coisas que ainda não aprendemos, especialmente no que diz respeito a olhar o universo primitivo”, acrescentou Graney.

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