A arquidiocese de Brasília ganhou hoje (24) mais um bispo auxiliar, o novo secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Ricardo Hoepers. Ele será o quarto bispo auxiliar da arquidiocese.

Dom Ricardo era bispo de Rio Grande (RS) e como foi eleito secretário-geral da CNBB na 60ª Assembleia Geral da entidade teria que ficar em tempo integral na sede da conferência, em Brasília. Por isso, papa Francisco o nomeou bispo auxiliar de Brasília.

Em agradecimento por sua nomeação, dom Ricardo escreveu uma carta ao papa Francisco, ao arcebispo de Brasília, cardeal Paulo Cezar, ao núncio apostólico, dom Giambattista Diquatto, a diocese do Rio Grande e a arquidiocese de Brasília.

Ao papa ele disse que está “sempre à disposição” dele e ficou “muito comovido pela compreensão e sensibilidade” teve com sua “ação pastoral na mesma igreja local onde está a sede da CNBB, possibilitando total integração entre o ministério pastoral com o secretariado geral da CNBB”.

A dom Paulo agradeceu a acolhida na arquidiocese e ressaltou: “o seu ‘sim generoso’, ao aceitar-me como bispo auxiliar, expressa sua unidade e apreço pela CNBB, bem como, um zelo apostólico que assegura o serviço do meu ministério pastoral nesta igreja particular”.

À sua nova arquidiocese, colocou-se “a serviço” e destacou que “a partir de hoje”, fará “parte da mesma família”. “Venho somar com vocês na disposição de trabalharmos incansavelmente no anúncio do Evangelho da Vida, isto é, na promoção, defesa e cuidado com a vida desde a concepção até o seu fim natural. Que as famílias desta arquidiocese sejam um Santuário da Vida”, expressou.

Dom Ricardo Hoepers nasceu no dia 16 de dezembro de 1970, em Curitiba (PR). Aos 15 anos ingressou no seminário São José, na capital paranaense. Ele foi ordenado padre no dia 31 de janeiro de 1999.

Tem especialização em Bioética pela Faculdade São Camilo, em São Paulo, e mestrado na mesma área pela Academia Afonsiana, em Roma. Também é mestre em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná e doutor em Teologia Moral pela Academia Afonsiana.

Foi coordenador geral do clero, membro do Conselho Presbiteral e do Colégio de Consultores na arquidiocese de Curitiba. No Regional Sul 2 da CNBB, foi assistente eclesiástico da Pastoral da Pessoa com Deficiência.

Em 2016, papa Francisco o nomeou bispo do Rio Grande (RS). Em 2018, representou a CNBB numa audiência pública sobre a descriminalização do aborto no Supremo Tribunal Federal (STF). Em 2019, na 57ª Assembleia Geral da CNBB, foi eleito presidente da Comissão para a Vida e a Família. No Regional Sul 3 da CNBB, articulou o Observatório Regional de Bioética.

Entre 2021 a 2024, fez parte da equipe de Animação Nacional do Sínodo e presidiu a Comissão Especial de Bioética, articulando com especialistas em iniciativas de formação e de embasamento para posições da Conferência na defesa, promoção e cuidado com a vida humana. No dia 25 de abril, na 60ª Assembleia Geral da CNBB, foi eleito secretário-geral da entidade para o quadriênio 2023-2027.

 

 

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