Através de um vídeo, a rede de Médicos pela Vida no Paraguai expressou o seu rechaço ao aborto e exigiu "políticas mais eficientes que defendam a vida da mãe e do nascituro".

No Paraguai, o aborto é penalizado, mas atualmente parlamentares do partido Frente Guasú manifestaram a sua intenção de apresentar um projeto de lei para despenalizar esta prática. Além disso, existem pressões internacionais para mudar a legislação.

Como consequência disso, nasceu Médicos pela Vida Paraguai, formado por profissionais de saúde de diferentes especialidades, com o objetivo de defender a vida desde a concepção.

"Queremos argumentar de forma científica que o aborto é o assassinato intrauterino de um ser humano", explicou ao Grupo ACI a Dra. Ana Collante, membro da organização.

O vídeo intitulado "Eu defendo a vida" foi publicado na conta do Facebook de Médicos pela Vida Paraguai e foi compartilhado diversas vezes nas redes sociais.

"O aborto não te liberta de ser mãe, pois você se torna mãe de uma criança morta", afirma o Dr. Isaac Benitez no vídeo.

Já a Dra. Vanessa Farina sublinha que "o bebê não faz parte do corpo da mãe, é um ser humano com direitos e dignidade próprios"; e o Dr. Christian Armele assegura que "qualquer sociedade inclusiva, não discriminatória e justa deve respeitar o direito à vida".

"Não há aborto seguro. Mesmo que seja realizado em um hospital, tem altos riscos para a mulher", continua a Dra. Lorena Spinzi; e conclui o Dr. Carlos Giménez com a afirmação de que "a saúde pública paraguaia precisa de políticas mais eficientes que defendam a vida da mãe e do nascituro".

A Dra. Collante assegurou que continuarão erguendo a voz pela vida, tanto nas redes sociais ou atividades como jornadas sobre a vida intrauterina e seus aspectos morais, legais e éticos.

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