A Marcha pela Vida acontece em São Paulo (SP) no próximo domingo, 3 de outubro,. Neste ano, o evento será encerrado com uma missa presidida pelo arcebispo de São Paulo, cardeal Odilo Scherer, na Catedral da cidade. “É fechar a marcha com chave de ouro”, disse Ricardo Pupo Nogueira Simões, coordenador da Pastoral Familiar e da Comissão arquidiocesana de Defesa da Vida.

Segundo Ricardo Simões, “a marcha é realizada por pessoas de diversos movimentos pró-vida e também de diferentes religiões”. Mas, disse que contam “com o apoio da Igreja Católica, na pessoa do arcebispo dom Odilo e de dom Carlos Lema”, bispo auxiliar de São Paulo e referencial para a Pastoral Familiar. “Neste ano, definimos a data de acordo com a arquidiocese e foi dom Odilo que sugeriu este dia, para que coincidisse com a Semana Nacional da Vida”, contou.

A concentração da Marcha pela Vida será às 9h, no Páteo do Colégio. Às 9h30, sairá em caminhada até a Praça da Sé e, às 11h, haverá a missa na catedral. “Celebrar a vida com uma missa na catedral celebrada pelo arcebispo é fechar a marcha com chave de ouro. Certa vez ouvi uma frase e concordo: se o aborto ainda não é aprovado no mundo todo é por causa da Igreja Católica. A maior força contra o aborto é a Igreja Católica. E, quando encerramos a marcha com a missa, é isso que estamos demonstrando. É dar visibilidade para esta força da Igreja Católica na defesa da vida”, afirmou Ricardo Simões.

O coordenador da Pastoral Familiar disse que a marcha tem o objetivo de “promover a vida desde a concepção até o seu fim natural. Por isso, defendemos os direitos das crianças, dos idosos, somos contrários à legalização das drogas e de tudo aquilo que venha atentar contra a vida”. Afirmou, porém, que “o primeiro direito humano é a vida”. “Então, como defender os direitos humanos sem defender o direito à vida, isto é, o direito do nascituro?” Segundo Simões, “o bebê por nascer é quem tem os seus direitos mais atacados e não pode se defender sozinho. Por isso, o nascituro depende da gente para defendê-lo”.

“Há pessoas, organizações que querem promover o aborto no mundo todo e, para isso, apresentam o aborto como um direito da mulher. Mas, o bebê por nascer tem o seu direito à vida”, disse. Simões recordou ainda que “o próprio papa Francisco já disse várias vezes que o aborto é como contratar um assassino de aluguel para resolver um problema”.

Por isso, defendeu que “todos devem tomar consciência e se informar sobre a importância da defesa da vida. Se ficarmos de braços cruzados, as pautas contra a vida, em favor do aborto vão andar”. Para Ricardo Simões, “precisamos, por exemplo, de católicos pró-vida atuando na política para evitar a legalização do aborto e promover políticas que valorizem a vida em todas as suas fases”. “Precisamos também de católicos pró-vida que evangelizem as pessoas e defendam a vida e a família”, declarou.

“A marcha é também uma forma de chamar a atenção de pessoas leigas, pessoas que não têm conhecimento ou consciência sobre esta questão. Tenta chamar a atenção para o valor da vida humana”, concluiu.

Confira também: