Em um vídeo publicado no Youtube, em 4 de novembro, um jovem da Áustria afirma ser o autor do roubo de cinco estátuas da igreja de Santa Maria in Traspontina e, posteriormente, jogá-las no rio Tibre.

“Cheguei à conclusão junto com um amigo... que devíamos ir a Roma. Devíamos tirar as estátuas da igreja. Não pertencem à Igreja Católica”, disse Alexander Tschugguel no vídeo publicado.

No vídeo de cinco minutos, intitulado “Por que jogamos os ídolos de Pachamama no rio Tibre”, Tschugguel descreve por que considera essas imagens expostas em Santa Maria in Traspontina uma violação do primeiro mandamento.

As cinco estátuas, todas iguais, representavam uma mulher com feições amazônicas, nua e grávida, expostas na igreja carmelita de Santa Maria in Traspontina, a poucos passos do Vaticano, e foram usadas em vários eventos durante o Sínodo da Amazônia que ocorreu de 6 a 27 de outubro.

No vídeo, Tschugguel assegura que falou em várias ocasiões com voluntários presentes em Santa Maria in Traspontina, que asseguraram que as estátuas eram "sinais de fertilidade, da Mãe Terra e da ecologia integral".

Este vídeo foi publicado originalmente na mesma conta do Youtube na qual foram publicadas pela primeira vez, em 21 de outubro, as imagens de dois jovens que entravam na igreja e roubavam as imagens para depois jogá-las da ponte de Sant'Angelo ao rio Tibre

Com mais de 176 mil visualizações, este vídeo aumentou a controvérsia que as imagens já haviam despertado durante o Sínodo da Amazônia.

O Papa Francisco pediu desculpas em 25 de outubro aos que se sentiram ofendidos pelo roubo das estátuas de Pachamama e garantiu que não havia intenção idólatra em sua exposição na igreja.

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