MANÁGUA, 23 de jul de 2018 às 10:30
A Diocese de Jinotega na Nicarágua denunciou que na sexta-feira, 20 de julho, pessoas desconhecidas entraram em uma capela e profanaram a Eucaristia, no mesmo dia em que o presidente Daniel Ortega acusou os bispos do país de “golpistas”.
Na última sexta-feira, os bispos também haviam convocado a um dia de jejum e oração no qual rezaram uma oração de exorcismo a São Miguel Arcanjo em desagravo pelas profanações ocorridas nos últimos meses a várias igrejas e pela violência contra o clero.
“Informamos que na sexta-feira, 20 de julho, sujeitos desconhecido profanaram a capela Nossa Senhora do Carmo pertencente à paróquia Sangue de Cristo, na cidade de Jinotega. Os mesmos profanaram o Santíssimo Sacramento do Altar que estava na capela”, denunciou a Diocese através de sua conta no Facebook.
Do mesmo modo, foram publicadas fotografias nas quais se observa uma janela quebrada e objetos sagrados jogados no chão.
Segundo o jornal ‘La Prensa’, os desconhecidos “fizeram suas necessidades fisiológicas em vários cálices e roubaram o ostensório onde se coloca a hóstia consagrada, assim como um aparelho de som e um cofre”.
Por fim, em sua mensagem, a Diocese de Jinotega pediu que Deus tenha piedade desses corações que não sabem o que fazem.
“Meu Deus! Eu creio, adoro, espero e amo-Vos. Peço-Vos perdão pelos os que não creem, não adoram, não esperam e não Vos amam!”.
Com este ato, ao menos sete igrejas católicas foram profanadas na Nicarágua nestes três meses de crise política e social no país.
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— ACI Digital (@acidigital) 20 de julho de 2018