Hoje é dia de Santa Clélia Barbieri, italiana morta aos 23 anos de idade em 13 de julho de 1870 e a fundadora mais jovem da história da Igreja. No dia da sua canonização, 9 de abril de 1989, o papa São João Paulo II disse que “impressiona a altura de santidade alcançada num breve período. Clélia é a fundadora mais jovem da história da Igreja. A sua vida demonstra que a santidade das almas é obra da graça divina, não da estratégia ou da cultura humana”.

“Não há nisto acaso uma mensagem do Altíssimo para nosso tempo? Com a solene canonização da jovem religiosa bolonhesa, Deus põe diante de nós uma criatura humilde, frágil, privada de riquezas materiais e de cultura, mas rica na sabedoria que os simples alcançam na oração, nas próprias fontes da Palavra revelada”, disse João Paulo II.

Santa Clélia nasceu em 1847 numa família pobre. Com a leitura do livro “A prática do amor a Jesus Cristo”, de São Afonso Maria de Ligório, aproximou-se cada vez mais do Senhor na sua vida ascética.

Todos a amavam na escola, na catequese e nos lugares que ela frequentava. Com outras três companheiras, fundou as Irmãs Mínimas de Nossa Senhora das Dores, em uma casa muito humilde. Apesar das dificuldades para a nova fundação, continuou com a ajuda do padre Gaetano Guidi, seu diretor espiritual e pároco, que confiava nas suas capacidades.

Era muito devota de São Francisco de Paula. Nele, a sua fundação também encontrou inspiração. Certa vez, havia pouco óleo para a comida. Clélia pediu ao santo e foi para a porta da casa, e esperou até que alguém lhes deu de comer.

Uma doença terminou levando-a ainda muito jovem ao encontro definitivo com Cristo. As irmãs contam que, no quarto onde ela morreu, foi possível escutá-la rezando e que esse “dom” se repetiu várias vezes.

O arcebispo de Bolonha, cardeal Giorgio Gusmini, escreveu uma bela biografia sobre Santa Clélia, contando muitos detalhes desta jovem santa.

Confira também: