Hoje (2), a Igreja celebra a apresentação de Jesus no templo, quando se realizou o encontro com Simeão e Ana, o qual se entende como o encontro do Senhor com o seu povo, e também aconteceu o ritual de purificação da Virgem Maria.

Naquela época, quando nascia o primogênito, era levado após quarenta dias ao templo para sua apresentação, como descreve a Lei de Moisés. Assim, desde o nascimento do Verbo encarnado, em 25 de dezembro, até 2 de fevereiro, José e Maria cumpriram o tempo e levaram o menino para se consagrar.

O Evangelho de São Lucas relata: “Quando se completaram os dias para a purificação da mãe e do filho, conforme a lei de Moisés, Maria e José levaram Jesus a Jerusalém, a fim de apresentá-lo ao Senhor” (Lc 2,22).

Ao chegar ao templo, eles encontraram Simeão, a quem o Espírito Santo havia prometido que não morreria antes de ver o Salvador do mundo, e foi o Espírito que disse ao profeta que aquele menino era o Redentor e Salvador da humanidade.

Após tomar o menino nos braços e bendizer ao Senhor, o profeta disse à Maria: “Este menino vai ser causa tanto de queda como de reerguimento para muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição. Assim serão revelados os pensamentos de muitos corações. Quanto a ti, uma espada te traspassará a alma” (Lc 2,34-35).

Também neste dia, encontrava-se no Templo a filha de Fanuel, da tribo de Aser, chamada Ana, de idade já avançada. Ana ficou viúva sete anos depois de ter se casado e assim permaneceu até 84 anos de idade. Ficava dia e noite no Templo servindo a Deus e oferecia jejum e oração. Ao ver a criança, Ana louvou a Deus e faloudo menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém.

Neste dia, a Igreja recorda também o Dia Mundial da Vida Consagrada. Ao celebrar esta festa em 2014, o papa Francisco convidou, “à luz desta cena evangélica, a considerar a vida consagrada como um encontro com Cristo: é Ele que vem até nós, trazido por Maria e José, e somos nós que vamos até Ele, guiados pelo Espírito Santo. Mas no centro está Ele. É Ele que move tudo, é Ele que atrai ao Templo, à Igreja, onde podemos encontrá-lo, reconhecê-lo, recebê-lo e também abraçá-lo”.