As feministas violentas que organizaram e se manifestaram em 8 de março em diversas cidades do México causaram danos em espaços e edifícios públicos e privados, mas atacaram os templos católicos com violência especial.

Na Arquidiocese de Hermosillo, no estado mexicano de Sonora, feministas danificaram o exterior da catedral e tentaram entrar para profanar o templo. Os fiéis que participavam da celebração da Santa Missa foram forçados a fechar as portas com bancos.

Nos vídeos divulgados nas redes sociais, observa-se que os próprios fiéis, ao final do ataque das feministas violentas, limparam os danos.

Em um comunicado publicado em 9 de março, o Arcebispo de Hermosillo, Dom Ruy Rendón, disse que "as marchas são bem-vindas, desde que sejam marcadas pelo respeito e pela paz".

 “Os danos causados à propriedade são materiais e têm reparo, não há dúvida. Deus nos conceda ver-nos livres do ódio e ressentimento que são gerados no coração, porque causam tal violência, que destrói as pessoas a partir do interior, divide as famílias e a sociedade em geral”, afirmou.

As marchas violentas realizadas em várias partes do México foram convocadas por grupos feministas que estão por trás da greve nacional #UnDíaSinMujeres #UnDíaSinNosotras (#UmDiaSemMulheres #UmDiaSemNós), do dia 9 de março. Nas últimas semanas, a Conferência do Episcopado Mexicano (CEM) expressou seu apoio à greve das mulheres.

A CEM rejeitou uma entrevista à ACI Prensa – agência em espanhol do Grupo ACI –, para explicar as razões por trás da decisão dos Bispos do México.

Dom Francisco González, Bispo de Campeche, no estado mexicano de Campeche, denunciou através do Twitter que a catedral foi "violada pela manifestação" de feministas.

As feministas violentas tentaram entrar na Catedral de Campeche, mas foram impedidas pelos fiéis que saíram do templo para defendê-lo.

Dom González exigiu “respeito pela catedral e pelas pessoas que se encontram em torno dela. A ofensa não é uma legitimação da dignidade da mulher”.

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Na Catedral de Toluca, no estado do México, enquanto feministas violentas se manifestavam na praça principal, dezenas de fiéis se reuniram em um muro humano de oração.

Em Jalapa, no estado mexicano de Veracruz, as feministas violentas atacaram e causaram danos no Templo Expiatório do Sagrado Coração de Jesus, conhecido como "El Beaterio", bem como no Seminário Menor e na Escola Motolinia.

No Beaterio, as feministas quebraram a porta.

Os fiéis de Jalapa se reuniram em 9 de março para limpar os danos causados ​​pela violência feminista.

 

Em Guadalajara, no estado mexicano de Jalisco, as feministas picharam o monumento a Frei Antônio Alcalde y Barriga, religioso dominicano que foi Bispo desta cidade no século XVIII e é reconhecido por suas muitas contribuições à vida religiosa e estudantil, como a fundação da Real Universidade de Guadalajara.

Segundo informa o jornal mexicano El Imparcial, além dos danos causados à Catedral Metropolitana do México, feministas picharam o lado de fora do Templo Expiatório Nacional de São Felipe de Jesus, depois de derrubar cercas altas que protegiam a rua Madero, no centro da cidade.

Na Cidade do México, o governo local estimou cerca de 80 mil participantes na violenta marcha feminista e, embora tenha minimizado os ataques, reconheceu que grupos de mulheres usavam "armas de água com gasolina e artefatos explosivos" para atacar edifícios como o Palácio Nacional, residência do presidente do México, Andrés Manuel López Obrador.

ACI Prensa entrou em contato com a Conferência do Episcopado Mexicano para conhecer seu pronunciamento oficial sobre a violência das feministas, mas até o final desta edição não recebeu resposta.

Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.

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