O Bispo de Posadas na Argentina e presidente da Comissão Episcopal de Apostolado Leigo e Pastoral Familiar, Dom Juan Rubén Martínez, ratificou que "considerar o matrimônio, que deve ser entre um varão e uma mulher, não implica nenhuma discriminação”, ao expor a posição da Igreja Católica frente ao projeto de lei que pretende modificar o Código Civil para permitir o casamento entre pessoas do mesmo sexo.


Conforme informou a agência católica argentina AICA, ao participar do Congresso de uma audiência de consulta convocada pela Comissão de Legislação Geral do Senado da Nação, que preside Liliana Negre de Alonso, o Prelado sublinhou que "o matrimônio é um dom da criação, não é uma união qualquer entre pessoas porque tem características próprias que o fazem a base da família e da sociedade".

Esclareço que “nós também expomos a igualdade dos direitos, mas a igualdade dos direitos não é igual à uniformidade dos direitos. Se busca a uniformidade, pode ser esta injusta. A igualdade dos direitos deve procurar sempre a eqüidade".

Os representantes das Igrejas cristãs coincidiram com o bispo em rechaçar o projeto. O único em expressar-se a favor da iniciativa, que pode ser votada no Senado o próximo 14 de julho, foi o rabino Daniel Goldman, da comunidade judia Bet-El.