O arcebispo de São Paulo, Cardeal Odilo Pedro Scherer expressou seu pesar pela morte do prefeito da capital paulista, Bruno Covas, ocorrida na manhã de domingo, e sua solidariedade aos familiares do político.

“Depois de ter lutado longamente contra uma grave enfermidade, entregou a sua vida a Deus”, disse o arcebispo por meio de nota.

Bruno Covas morreu aos 41 anos, em decorrência de um câncer no sistema digestivo que sofreu metástase para o fígado e ossos. Ele estava em tratamento no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

Covas foi diagnosticado com câncer em outubro de 2019 e fez vários tratamentos. Entretanto, novos tumores foram detectados neste ano no fígado e nos ossos. Covas foi internado em 2 de maio e, após agravamento, em 14 de maio, boletim médico informou que o quadro era irreversível. Neste mesmo dia, o prefeito recebeu a unção dos enfermos de um sacerdote e, no dia seguinte, foi realizado um ato ecumênico na porta do hospital.

Em sua nota de pesar, o arcebispo de São Paulo manifestou sua “solidariedade aos seus familiares” e disse pedir “a Deus que os conforte neste momento de dor e que, na sua misericórdia, acolha o falecido prefeito, concedendo-lhe a recompensa pelo bem que praticou”.

“Que seu idealismo e dedicação ao povo de São Paulo permaneçam como exemplo para os homens públicos e, sobretudo para as novas gerações”, disse.

A diocese de São Miguel Paulista, cujo território está na cidade de São Paulo, também expressou “seus sentimentos, de modo especial, aos familiares e amigos mais próximos”. “Deus acolha o então prefeito da cidade de São Paulo, Bruno Covas Lopes, no paraíso celestial”, publicou em sua página no Facebook.

Dom José Negri, bispo de Santo Amaro, diocese cujo território também está município de São Paulo, postou uma foto sua e de Bruno Covas no Instagram com a legenda "Dai-lhe Senhor o eterno descanso".

O corpo de Bruno Covas foi velado no começo da tarde de domingo no Hall Monumental do Edifício Matarazzo, sede da Prefeitura de São Paulo, onde foi celebrada a Missa de corpo. Em seguida, saiu em cortejo fúnebre pela cidade e foi transladado para a terra natal do político, Santos (SP), onde foi sepultado no jazigo da família no Cemitério do Paquetá, onde está enterrado o ex-governador de São Paulo e avô de Bruno, Mário Covas.

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