A Disney se comprometeu a pagar as despesas de funcionárias que queiram viajar para fazer abortos. Depois que a Suprema Corte dos EUA derrubou a decisão Roe x Wade, que liberou em 1973 o aborto no país, vários Estados americanos devem adotar medidas que que restrinjam ou proíbam o aborto em seu território.

Em mensagem distribuída a seus funcionários na sexta-feira (24), a empresa de entretenimento focada principalmente em crianças disse: "reconhecemos o impacto que a decisão da Suprema Corte de hoje pode ter sobre muitos americanos e entendemos que alguns de vocês podem ter preocupações sobre o que isso pode significar para vocês e suas famílias, pois as decisões médicas e de planejamento familiar são profundamente pessoais."

 

Em 24 de junho, na decisão sobre o caso Dobbs x Jackson Women's Health Organization, a Suprema Corte determinou que um direito ao aborto “não está implicitamente protegido por nenhuma disposição constitucional”.

"Nossa empresa continua comprometida em eliminar as barreiras e fornecer acesso integral a cuidados de qualidade e acessíveis para todos os nossos funcionários, membros do elenco e suas famílias", disse a Disney a seus funcionários. Isso inclui "planejamento familiar e cuidados reprodutivos, não importa onde morem".

"Na verdade, temos processos para que um funcionário que não pode ter acesso ao atendimento em um local, tenha cobertura acessível para receber níveis semelhantes de atendimento em outro lugar".

“Este benefício de viagem cobre situações médicas relacionadas a tratamentos de câncer, transplantes, tratamento de doenças raras e planejamento familiar”, disse o comunicado.  

Starbucks, Amazon e Tesla também prometeram pagar as despesas custos de viagem para abortar.

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