A Diocese de Chapecó (SC) expressou sua solidariedade às vítimas do ataque realizado por um jovem de 18 anos nesta terça-feira contra uma creche no município de Saudades (SC), que deixou mortas duas professoras e três crianças.

Por meio de suas redes socais, a diocese catarinense afirmou que “se solidariza com as com as famílias do município de Saudades, especialmente as famílias vitimadas. Todas as nossas orações e que Deus conforte o coração de cada um”.

O caso ocorreu por volta das 10h desta terça-feira, quando o jovem invadiu a Escola Infantil Pró-Infância Aquarela e desferiu golpes contra adultos e crianças com um facão. De acordo com a Polícia Civil, duas crianças morreram no local e uma, após atendimento médico no hospital do município. Todas tinham menos de dois anos de idade.

Também foram vítimas fatais desse ataque a professora Keli Adriane Anieceviski de 30 anos e a funcionária Mirla Renner, de 20 anos.

Investigação preliminar indica que a tragédia não foi maior porque professoras perceberam o que estava acontecendo e trancaram as outras salas onde estavam os demais alunos da instituição, que é voltada para crianças até 3 anos.

Após o atentado, o homem saiu da creche e foi abordado por populares. Então, tentou se suicidar, mas foi impedido. Ele foi levado para o Hospital Beneficente de Pinhalzinho, na cidade vizinha, onde está em estado grave.

Segundo o delegado regional de Chapecó, Ricardo Nilton Casagrande, que se dirigiu a Saudades, ainda estão buscando informações sobre o que teria motivado esse crime. “Ainda não foi possível conversar com o autor, ele está hospitalizado. Não temos a idade dele por enquanto”, disse.

Após o ataque, a governadora de Santa Catarina, Daniela Reinehr, decretou luto oficial de três dias. “Manifesto profunda tristeza e presto minha solidariedade”, escreveu em seu perfil de Twitter.

Por sua vez, o prefeito de Saudades, Maciel Schneider, decretou luto oficial e afirmou que as aulas no município estão canceladas nesta semana. Além disso, colocou à disposição para acompanhar as famílias as equipes de saúde e psicólogos. “É um momento muito triste na nossa pequena cidade”, disse.

“A gente nem sabe muito como agir. Também sou um gestor de primeiro mandato, de 35 anos, também tenho filho pequeno. Começa a passar um filme na cabeça da gente”, completou.

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