Pelo segundo ano consecutivo, os recrutas da Guarda Suíça Pontifícia farão seu juramento solene sem o público devido às medidas sanitárias impostas para combater a Covid-19.

A cerimônia de juramento acontecerá no dia 6 de maio e somente os familiares dos 34 recrutas poderão participar junto com alguns representantes do exército suíço, da Conferência Episcopal Suíça e das fundações da Guarda Suíça Pontifícia.

O programa prevê uma missa na Basílica de São Pedro com os guardas e suas famílias às 7h30. A cerimônia de juramento ocorrerá às 17h no pátio de São Dâmaso, ou em caso de mau tempo, na Sala Paulo VI.

De acordo com a Guarda Suíça, a santa missa e a cerimônia de juramento serão transmitidas para permitir a participação daqueles que não poderão comparecer.

Como é tradição, todo 6 de maio se comemora o aniversário do Saque de Roma em 1527, no qual 147 guardas ofereceram suas vidas em defesa do Papa Clemente VII perante as tropas do Imperador Carlos V.

Apesar de ser um monarca católico, detentor da coroa imperial do Sacro Império Romano Germânico e da coroa dos reinos espanhóis, o imperador Carlos V entrou em guerra com os Estados Pontifícios pela aliança do Papa com o rei da França, que ameaçava a soberania de Carlos V em seus reinos italianos.

Graças aos guardas suíços, o Papa Clemente VII pôde deixar o Vaticano, através do Passetto di Borgo, para chegar ao Castel Sant’Angelo.

Em memória desse dia, os guardas juram defender o Santo Padre a ponto de dar a própria vida.

Este exército, composto por cerca de 100 soldados, tem a responsabilidade de zelar pela segurança do Papa, acompanhá-lo nas suas viagens e proteger o Colégio Cardinalício quando a Sé Apostólica está vacante.

Eles também controlam as entradas do Vaticano e são responsáveis ​​por alguns serviços de honra em audiências, recepções e liturgias.

O atual comandante da Guarda Suíça é Christopf Graf.

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