A Fundação Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Lisboa 2023 assinou na sexta-feira (17) um protocolo de colaboração com a Direção-Geral de Reinserção e os Serviços Prisionais (DGRSP) para a confecção de 150 confessionários. As peças serão feitas por reclusos de estabelecimentos prisionais de Coimbra, Paços de Ferreira e Porto, em Portugal.

“Para nós, para quem reflete e vive a questão da reconciliação e do perdão e do sacramento, ganha um significado muito especial que estas peças tenham as mãos e o coração de homens que estão limitados na sua liberdade”, disse o presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023, dom Américo Aguiar.

O presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023 disse que é “particularmente importante e tem um peso especial” que alguém que esteja preso “por ter cometido uma falha na sociedade” seja “intermediário de um espaço destes para os jovens”. Para dom Aguiar, trata-se de um “convite a que os jovens façam um caminho de reflexão interior daquilo que são as suas vidas”.

Além de dom Aguiar, participaram da assinatura do protocolo o diretor-geral da DGRSP, Rui Abrunhosa Gonçalves, e o secretário de Estado Adjunto e da Justiça, Jorge Alves Costa. Também estiveram presentes os diretores dos estabelecimentos prisionais de Coimbra, de Paços de Ferreira e do Porto.

Cada unidade prisional vai fazer 50 confessionários. Durante a JMJ, que acontece de 1º a 6 de agostos em Lisboa, os confessionários ficarão no ‘Parque do Perdão’, que está integrado na ‘Cidade da Alegria’, em Belém. Em cada confessionário, haverá padres atendendo confissões em diferentes idiomas.

Os confessionários serão feitos de materiais recicláveis. O design foi feito por voluntários, inspirado em uma casa aberta, em referência às casas típicas de algumas regiões de Portugal., de cor branca e uma faixa amarela.

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