O Conselho de Cardeais, que assessora o Papa Francisco na reforma da Cúria Romana, inicialmente conhecido como C9, começou nesta terça-feira, 17 de setembro, em Roma, sua 31ª reunião plenária.

Na última reunião do Conselho, em junho passado, os trabalhos se centraram na Constituição Apostólica "Praedicate evangelium", sobre a Cúria Romana, cujo esboço foi apresentado em abril.

Quando esta nova Constituição Apostólica for aprovada pelo Papa Francisco, substituirá a Constituição Apostólica “Pastor Bonus”, promulgada por São João Paulo II, em vigor desde 28 de junho de 1988 e que atualmente rege a estrutura e funcionamento da Cúria.

Conforme explicado pelo Secretário do Conselho, Dom Marcello Semeraro, em uma coletiva de imprensa no contexto da reunião anterior, “a retomada missionária, fortemente desejada pelo Papa Francisco e já descrita na Evangelii Gaudium, fica evidente no esboço do texto".

No esboço da Constituição Apostólica, explicou Dom Semeraro, “ressoa o chamado 'ir e pregar em todo o mundo' presente no Evangelho de Marcos, que hoje, mais do que nunca, deve ser lido em um contexto de contínua transformação no qual a Boa Nova deve ser anunciada”.

Um Conselho para a reforma

O Conselho de Cardeais foi instituído pelo Papa Francisco em 28 de setembro de 2013, com a função de assessorá-lo no governo da Igreja universal e na elaboração de uma nova Constituição Apostólica sobre a Cúria.

A primeira reunião ocorreu em 3 de outubro de 2013 e, atualmente, o Conselho é composto por 6 cardeais.

Os 6 cardeais são: Cardeal Óscar Andrés Rodríguez Maradiaga, Arcebispo de Tegucigalpa; Cardeal Giuseppe Bertello, presidente do Governatorato do Estado da Cidade do Vaticano; Cardeal Oswald Gracias, Arcebispo Metropolitano de Bombaim; Cardeal Reinhard Marx, Arcebispo Metropolitano de Munique e Freising; Cardeal Sean Patrick O'Malley, Arcebispo de Boston; e o Cardeal Pietro Parolin, Secretário de Estado do Vaticano.

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