O Bispo de Mar del Prata, Dom Juan Alberto Puiggari, assinalou que a ciência e a técnica não podem esquecer nunca a centralidade do ser humano, concretamente no campo da medicina, onde as pessoas têm que receber sempre um trato acorde a sua dignidade.

Assim o indicou o Prelado ao presidir a Eucaristia com motivo do começo da carreira de medicina na Universidade de Fraternidade de Agrupamentos Santo Tomás do Aquino (FASTA).

O Bispo alentou a que "se instrua os jovens com um conceito onde a ciência esteja centrada no homem. Talvez um dos problemas mais sérios da ciência e da técnica é o esquecimento do homem".

Logo o prelado pediu a Deus que "ilumine e abençoe esta iniciativa, os professores, os alunos para poder formar a médicos que descubram no paciente, uma pessoa em sua integralidade, corpo e alma; que não só necessita que lhe tomem a pressão ou que se ofereça a ele algum parâmetro médico, mas que precisa ser reconhecido como pessoa"

Deste modo pediu especialmente a todos os alunos que começam a carreira de medicina, e que no futuro serão médicos, que não só apliquem seus conhecimentos mas também possam manter-se próximos espiritualmente às pessoas.

"Que diferença faz quando o médico passa como um observador da tecnologia de hoje quase sem dirigir uma palavra ao doente, ao qual o médico seja capaz de ver no doente um irmão, no qual uma palavra, um gesto de proximidade obterá muito mais que a cura do corpo", disse o Bispo de Mar del Prata.

Finalmente insistiu que "ao final é Deus quem decide a vida ou a morte de uma pessoa, mas aí estão os médicos, ajudando a suportar essas dificuldades. Que sejam conscientes, aqueles que se formem nesta casa, do momento privilegiado para fazer o que doente sinta todo o afeto, a fraternidade e a humanidade que deverá pôr neste mundo que se sangra pelo esquecimento do homem e de Deus".