Nesta sexta-feira, 25 de março, dia da Anunciação do Senhor, várias cidades brasileiras vão realizar os Atos Nacionais em Defesa da Vida. O evento acontece desde 2016 e conta com a organização da Rede Nacional em Defesa da Vida e da Família.

Entre as cidades que farão o ato neste ano estão Rio de Janeiro (RJ), São  Paulo (SP), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Brasília (DF), Campina Grande (PB), Manaus (AM) e Palhano (CE).

O evento se une a países que estarão também realizando marchas contra o aborto, como Itália, Colômbia, Argentina e Chile no Dia Internacional do Nascituro. O tema deste ano é “STF, não cale a nossa voz” e “Salvemos las dos vidas”.

Os atos também comemoram o Dia Internacional do Direito à Vida contra o Aborto, o Dia Internacional do Nascituro e o 27° aniversário da encíclica Evangelium vitae, sobre o valor e a inviolabilidade da vida humana, de São João Paulo II.

Zezé Luz, coordenadora da Rede Nacional em Defesa da Vida e da Família é uma das organizadoras do ato. Ela está neste apostolado há 18 anos por ver a vida sendo constantemente ameaçada. “Cada cidadão consciente precisará estar imbuído no combate à 'cultura da morte’. A vida humana é o principal e o mais importante direito humano”, sublinha.

Em relação ao avanço da legislação a favor do aborto no Brasil, Zezé tem esperanças. “O Brasil resiste bravamente. Precisamos fazer cumprir as leis. O aborto no Brasil é crime previsto em lei. A Constituição Federal de 1988, no artigo 5, versa sobre a inviolabilidade do direito à vida. Basta que os parlamentares, o executivo e o poder judiciário, façam cumprir as leis”.

Segundo a ativista pró-vida, a missão ainda deve continuar no impedindo do trabalho de ONGs e fundações internacionais que apoiem financeiramente a prática do tráfico de abortivos, os quais são proibidos no Brasil.