Em uma coluna escrita no jornal The New York Post, o Presidente e Diretor Executivo do EWTN Michael Warsaw, assegurou que para o canal católico a luta para rechaçar o mandato do presidente Obama que obrigava empresas a oferecerem planos de saúde que oferecem aborto e anticoncepcionais aos seus usuários foi uma “briga necessária” que durou 7 anos e terminou na Corte Supremos dos EUA.

Sob os termos do acordo da quinta-feira 29 de novembro, a EWTN não estará obrigada a proporcionar aos seus funcionários planos de saúde que ofereçam anticoncepcionais, esterilização nem fármacos abortivos aos usuários.

“A doutrina católica sobre a anticoncepção e o aborto não é um segredo, por isso não deveria surpreender que fôssemos rejeitar o mandato e não cumpri-lo. Mas apesar do grande clamor de pessoas de fé, incluindo a EWTN, a resposta da burocracia federal foi outorgar uma isenção miserável que só cobriria igrejas e ordens religiosas, deixando de lado ministérios religiosos como as Pequenas Irmãs dos Pobres (Little Sisters of the Poor) e a EWTN”, disse Warsaw.

Do mesmo modo, esclareceu que, a EWTN não podia oferecer aos telespectadores ensino da moral católica e acatar “um programa governamental que violava explicitamente estas crenças”.

“O governo estava nos dizendo que estava bem transmitir nossos valores, mas não viver de acordo com eles. Poderíamos pregar sobre eles, mas não poderíamos praticar os mesmos”, acrescentou.

Warsaw indicou que houve muitas outras formas para que o governo cumprisse seu objetivo, mas insistiram na via litigiosa.

“O governo poderia ter evitado facilmente juízos custosos e prolongados, sem mencionar as violações da liberdade religiosa, ao dar um passo atrás e realizar uma solução simples. Mas não foi assim”.

“Então, para EWTN, esta briga foi necessária. Por isso nos opusemos ao mandato da administração da Obama há anos, e logo unimos às Pequenas Irmãs dos Pobres em seus bem-sucedidos esforços perante a Corte Suprema. Também é por isso que pressionamos a administração Trump para que terminassem o trabalho e EWTN fosse protegida para sempre contra ações do tipo”, acrescentou.

Agora EWTN se encontra “livre para seguir sua fé”, disse o CEO, que afirmou ainda: “A luta segue sendo necessária para outras pessoas de fé, que enfrentam batalhas contínuas para manter e praticar sua fé no lar e na praça pública” acrescentou.

Finalmente, assegurou que a fé não faz que as coisas sejam fáceis, mas exige o máximo de nós mesmos.

“Como dizia a Madre Angélica, ‘a santidade não é para os fracos’. O mesmo se aplica à liberdade religiosa”, concluiu.

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