Cerca de 60 católicos fizeram um ato de desagravo à invasão da Igreja de Nossa Senhora do Rosário em Curitiba, na tarde da terça-feira, 8 de fevereiro. A ação foi organizada pelo Instituto Plínio Corrêa de Oliveira (IPCO), sediado em São Paulo, com representação em Curitiba. O grupo rezou o terço no Largo da Ordem, em frente à igreja invadida por manifestantes liderados pelo vereador Renato Freitas (PT) no último sábado, 5 de fevereiro. Segundo Feitas, o ato foi um protesto contra o racismo, em razão dos assassinatos de Moïse Mugenyi e Durval Teófilo Filho.

“A esquerda usa muito desses ataques à religião católica como atos simbólicos”, disse Frederico Viotti, membro do IPCO, ao jornal Gazeta do Povo, de Curitiba. “Eles começaram a acusar a Igreja Católica de ser fascista, e outras coisas além. Se nós não reagirmos agora em relação a isso, pode ser que aconteça por aqui algo semelhante ao que aconteceu no Chile, onde igrejas católicas foram queimadas por atos de vândalos, que em nome da esquerda e dos princípios que eles defendem queriam queimar simplesmente o que representa o oposto das ideias deles”.

Houve três pedidos de cassação do mandato do vereador Renato Freitas por quebra de decoro parlamentar, apresentados por Eder Borges (PSD), Pier Petruzziello (PTB) e Pastor Marciano Alves (REP). As petições querem que o petista responda junto à Corregedoria e à Comissão de Ética da Câmara.

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