A Igreja Católica em Cuba celebra esta semana 25 anos da visita do papa são João Paulo II, a primeira de um papa, quando o país se aproximava de quatro décadas de regime comunista.

Para as celebrações, a Santa Sé enviou o cardeal Beniamino Stella como representante do papa Francisco. Em 1998, o cardeal Stella era núncio apostólico em Cuba e coordenou a visita papal que aconteceu de 21 a 25 de janeiro.

O cardeal italiano permanecerá na ilha de 23 de janeiro a 10 de fevereiro e presidirá uma série de eventos, como a missa na catedral de Havana hoje ( 24), às 19h (horário local).

Amanhã (25), celebrará às 20h o encerramento da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, em uma igreja presbiteriana da capital cubana.

Outras atividades das quais o cardeal Stella participará são a missa no Seminário San Carlos e San Ambrosio, em Havana, na sexta-feira (27); a missa no Santuário Nacional San Lázaro e o encontro com o mundo da cultura no Centro Cultural "Padre Félix Varela", no sábado (28).

A comemoração dos 25 anos da visita de são João Paulo II também inclui missas em outras cidades cubanas, como Matanzas, Cienfuegos, Santa Clara, Ciego de Ávila, Camagüey, Guantánamo, Santiago de Cuba e Bayamo.

No dia 9 de fevereiro, o cardeal Stella terá um encontro com os bispos em Havana e, no dia seguinte, retornará ao Vaticano.

Em um vídeo postado no Facebook, o bispo de Ciego de Ávila, dom Juan Gabriel Díaz Ruíz, disse que “as celebrações destes dias não serão apenas uma lembrança do que aconteceu há 25 anos, mas também querem ser uma renovação da vida de nossas comunidades”.

Dom Díaz Ruíz incentivou a “voltar aos ensinamentos que o papa, em todas as suas celebrações, encontros e missas, nos deixou sobre questões fundamentais da vida da Igreja e do povo de Cuba”.

O bispo disse que estes ensinamentos “hoje são maravilhosamente atuais”, iluminam “o que estamos vivendo e o caminho que a Igreja cubana quer continuar fazendo”.

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