O arcebispo de Westminster, no Reino Unido, cardeal Vincent Gerard Nichols, garantiu suas orações e pediu para continuar rezando pelos seis feridos no tiroteio que aconteceu dia 14 de janeiro em frente a uma igreja católica em Londres, "especialmente pela menina cujos ferimentos são relatados como graves”.

Em um comunicado, o cardeal agradeceu ao pároco da igreja de São Luis, padre Jeremy Trood, "pela forma como lidou com este incidente tão duro e trágico, quando a igreja serviu de refúgio e lugar de recuperação para muitos dos presentes naquele momento”.

"Estendo minhas condolências e apoio à família e amigos que se uniram para rezar pelas almas de seus entes queridos que morreram e que enfrentaram um ato de violência chocante que deixou alguns feridos e todos angustiados", concluiu.

Em um comunicado divulgado em 16 de janeiro, a Polícia Metropolitana de Londres disse ter prendido "um homem de 22 anos suspeito de tentativa de homicídio" na tarde de domingo, 15.

A Polícia Metropolitana lembrou que recebeu uma ligação por volta das 13h29 (hora local) no sábado, 14, com “relatos de um tiroteio” ​​do lado de fora da igreja católica.

Dentro da igreja era celebrada missa por Sara Sánchez, 20 anos, que morreu em novembro de 2022 de leucemia, e sua mãe, Fresia Calderon, 50 anos, que morreu algumas semanas antes de um coágulo sanguíneo, ao chegar da Colômbia.

Entre os feridos pelo tiroteio, segundo as autoridades, está uma menina de sete anos que "permanece internada em estado grave, mas estável".

O padre Jeremy Trood disse à Sky News disse que os disparos aconteceram quando as pessoas deixavam a igreja para soltar pombas, um tradicional gesto de paz.

Padre Trood também relatou que estava “dentro da igreja e de repente houve um grande estrondo e as pessoas correram de volta para a igreja gritando e dizendo que tiros tinham sido disparados”.

“Não há palavras que possam descrever o que aconteceu e não consigo imaginar por que alguém faria algo assim. Havia centenas de pessoas saindo da igreja. Foi um caos", disse.

“As pessoas se refugiaram na igreja até que a polícia dissesse que podiam sair, mas algumas ficaram com tanto medo que tiveram que esperar um pouco para recuperar a confiança para sair”, contou.

Confira também: