Roma, 25 Jul. 17 / 02:15 pm (ACI).- Recém-libertada após três anos de ocupação por parte dos terroristas do Estado Islâmico, a cidade iraquiana de Mossul receberá a vista do Arcebispo de Lyon (França), Cardeal Philippe Barbarin, junto com o Patriarca dos Caldeus, Dom Louis-Raphael Sako.
Segundo informa a publicação francesa Famille Chrétienne, o Purpurado e o Patriarca distribuirão cerca de 3 mil cestas básicas nesta cidade onde as igrejas foram destruídas e onde apenas 5 famílias cristãs puderam regressar aos seus lares.
Comme il y a 3 ans, l'arrivée de @Eglisecatho avec @CardBarbarin à l'église Al Tahira de Qaraqosh se fait sous les youyous #LyonMossoul pic.twitter.com/tLsA5ZRPel
— Lyon Mossoul (@lyonmossoul) 24 de julho de 2017
Desse modo, o Cardeal Barbarin cumpre sua promessa feita em dezembro de 2014, quando, durante sua visita aos cristãos deslocados de Mossul na cidade de Erbil, no Curdistão iraquiano, ofereceu uma imagem de Nossa Senhora de Fourvière, destinada à catedral da cidade de Mossul quando fosse libertada e se comprometeu a entregá-la pessoalmente.
O Cardeal explicou que “assim que se deu a libertação da cidade no dia 9 de julho, telefonei para o Patriarca Sako. Explicou-me que nesse momento era muito perigoso ir a Mossul, mas que entraria em contato comigo quando se dessem as condições apropriadas. Há alguns dias, telefonou-me para dizer que ele iria a Mossul no dia 25 de julho. Pensei que ainda era perigoso, mas me disse que se ele ia era porque considerava que as condições permitiam”.
Le @CardBarbarin bénit les enfants, comme cette petite fille servante d'autel en costume qaraqoshi #lyonmossoul pic.twitter.com/XRiT7d8dj4
— Lyon Mossoul (@lyonmossoul) 24 de julho de 2017
O Arcebispo de Lyon assegurou não ter medo. “Estamos nas mãos do Senhor. É uma viagem que comporta alguns riscos, mas se eu pisar em uma mina ou se alguém me matar, três semanas depois o Papa nomeará um novo Arcebispo de Lyon e a música continuará”.
Entretanto, demonstrou temor pelos membros de sua delegação, mas também mostrou sua confiança em Deus. “Em julho de 2014, viemos 80 pessoas. Eu rezei ao Senhor e lhe pedi que todos regressássemos vivos para casa”.
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— ACI Digital (@acidigital) 20 de julho de 2017
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