O Bispo de Legaspi (Filipinas), Dom Joel Baylon, condenou o assassinato a sangue frio de dois líderes católicos na ilha de Luzon, a quem acusaram falsamente de serem rebeldes.

Segundo informa UCA News, a líder comunitária Luzviminda “Kap Ida” Dayanda e o tesoureiro Albert Orlina foram assassinados por homens armados em Guinobatan, província de Albay, no dia 21 de setembro, após participarem em uma reunião no município local. Ambos foram também líderes importantes da Paróquia St. Vincent Ferrer.

“Ainda não acreditamos que Dayanda e Orlina tenham sido assassinados a sangue frio. Recebemos relatos de que foram acusados ​​de serem membros do Partido Comunista quando na verdade eram muito ativos nas atividades da Igreja”, disse o Bispo em um comunicado no qual também pediu que se fizesse justiça.

“Esses ataques foram desumanos e contrários aos ensinamentos de Jesus. Somos um governo de leis, não de homens. As leis existem para garantir que o devido processo seja dado aos acusados. Rezo para que as autoridades governamentais tenham a mente e o espírito para investigar e levar os perpetradores à justiça”, indicou Dom Baylon.

Ambos “foram líderes ativos em sua paróquia. Kap Ida serviu como chefe do conselho pastoral de sua localidade e Albert também fazia parte desse conselho. Eles não mereciam este destino", acrescentou.

“Eram apaixonados em seu chamado. Rezamos pelo conforto, paz e segurança de sua comunidade, familiares e entes queridos que deixaram”, expressou o Bispo.

O Prelado disse que estes assassinatos se somam a outros recentes, como o de Zara Alvarez, cujo homicídio ocorreu em 17 de agosto em Bacolod City. Era um ativista de direitos humanos e voluntária na Diocese de San Carlos.

Em 10 de agosto, o líder Randy Echamis foi sequestrado e assassinado. Ele tinha 72 anos.

Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.

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