O Bispo Emérito de Viedma, Dom Miguel Esteban Hesayne, esclareceu que a instituição da Igreja não é uma corporação e portanto não deve ser considerada como um “poder mais entre os poderes setoriais da Nação”.

Dom Hesayne chamou a atenção sobre uma errada concepção da Igreja na Argentina, onde se vêem “ritos e atitudes e não poucos dirigentes na sociedade argentina que se declaram cristãos; mas, os seus critérios e o modo de vida que levam, distam muito das atitudes e critérios de Jesus Cristo”.

“Temos que distinguir quando é rechaçado Jesus ou é rechaçada uma falsa expressão da fé cristã em que facilmente pode cair a Igreja–comunidade quando se deixa influenciar por ideologias ou gente poderosa nos meios de comunicação”, adicionou o Bispo e considerou que “diariamente aparece a deformação da fé em Jesus e na Igreja que Ele projetou para estender o Reinado de Deus”.

Acrescentou que esta concepção da Igreja é uma “deformação da concepção autêntica de Jesus para sua Igreja. E por sua vez, em uma concepção deformada de Igreja não se pode encontrar o autêntico rosto de Jesus e sua missão salvadora”. Convidou a viver o cântico profético do Magnificat e a reconhecer-se “humanamente limitados” e abrir-se ao “reinado de Deus na história”.