Victoria Alonso, presidente executiva de produção física da Marvel Studios, parte de The Walt Disney Company, disse que o beijo entre lésbicas na animação Lightyear "é uma atualização da família" e que a empresa vai " continuar mostrando".

A argentina Alonso, em entrevista ao jornal ao jornal espanhol El País, comentava a a proibição de Lightyear em 14 países de maioria muçulmana por causa do beijo lésbico.

“É importante que as pessoas possam expressar em sua cultura qual é a realidade da nossa cultura. Cada um tem o direito de viver como quiser e, portanto, não mostrar isso em seu país”, disse. “Nos Estados Unidos, esse beijo é uma atualização da família e continuaremos a mostrá-lo. Espero que o mundo aceite". Alonso, que é lésbica, é uma das mulheres mais poderosas de Hollywood.

Há alguns meses, o diretor de entretenimento da Disney, Karey Burke, anunciou que até o final de 2022, metade dos personagens dos filmes de animação da empresa serão LGBTQ+ ou de minorias étnicas. LGTBQ+ é a sigla usada pelos militantes da ideologia de gênero para se referir a lésbicas, gays, transexuais, bissexuais, queer e quaisquer outras “identidades de gênero”.

“Falo como mãe de duas crianças queer, uma transgênero e uma pansexual, e como chefe do departamento, fiquei consternada ao saber que tínhamos apenas um punhado de personagens LGBTQ +”, acrescentou ela durante um bate-papo no Zoom pelo sobre Reimagine Tomorrow (reimagine o amanhã) uma política da empresa para promover diversidade.

O ator Chris Evans, que dá voz à personagem-título do filme, Lightyear, na semana passada chamou quem critica o conteúdo lésbico do filme de “idiotas”.

Nas bilheterias, Lightyear teve uma bilheteria abaixo das expectativas.

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