Um sacerdote católico e pelo menos seis pessoas foram mortos por homens armados em um ataque à igreja de St. Paul no Estado de Benue, na Nigéria, confirmou hoje a diocese de Katsina-Ala.

Pe. Ferdinand Fanen Ngugban tinha acabado de celebrar missa em sua capela em Aye-Twar, no leste da Nigéria, e se preparava para partir para a Missa Crismal da Semana Santa quando foi baleado na cabeça por homens armados no dia 30 de março.

De acordo com um comunicado do Pe. Fidelis Phelle Akjmbul, chanceler da diocese de Katsina-Ala, o corpo do sacerdote e os de seis outras vítimas foram recuperados após “um pandemônio entre os deslocados internos que se refugiaram nas instalações da paróquia”.

“O padre Ferdinand saiu para descobrir a causa da confusão. Ele foi baleado na cabeça enquanto tentava se proteger, logo depois de ter avistado os homens armados”, disse a carta do chanceler datada de 31 de março e obtida por ACI África, agência de notícias do grupo ACI para o continente africano.

A Oficial de Relações Públicas da Polícia do Comando de Benue, Sra. Catherine Anene, confirmou o assassinato do Pe. Ngugban dizendo: “Confirmamos a existência do ataque à igreja católica de St. Paul, na vila de Aye-Twar, no centro de Agu em Katsina-Ala. Durante o mesmo, o Rev. Pe. Nguban Fanen perdeu a vida”.

“O seu cadáver foi levado ao Hospital Geral de Kastina-Ala, enquanto uma operação conjunta da polícia e outras agências de segurança estão à busca dos delinquentes”, acrescentou a Sra. Anene.

Ordenado sacerdote em 2015, o Pe. Ngugban ocupou alguns cargos na Diocese de Katsina, incluindo o de Pároco Assistente da Catedral de St. Gerard Majella (2015-2016), vigário paroquial da igreja de St. Peter em Gbor-Tongov (2016-2018) e, mais recentemente, vigário da igreja St. Paul de Aye-Twar, onde ele foi morto em 30 de março.

“Os preparativos para o enterro serão anunciados mais tarde”, disse o Chanceler da Diocese de Katsina-Ala em sua declaração de 31 de março e acrescentou: “Que a alma do Pe. Ferdinand Fanen Ngugban e seus companheiros descanse em paz”.

 

Uma versão dessa história foi publicada por ACI Africa, agência de notícias do grupo ACI para a África. Foi traduzida e adaptada por ACI Digital.

 

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